quinta-feira, 28 de abril de 2011

Meia Praia - Abril 2011

algumas fotos da galeriii na praiúca.
uma organização Blocomeu Viagens e Turismo.
confiram mais no perfil 'blocomeu blocomeu' do orcúti.





Uma poesia do período pré-islâmico:



“Formosa era também aquela outra, a de véu, tão distante, tão reservada e tão cautelosa! E no entanto me recebeu de braços abertos.


Passei entre as cordas da sua tenda, embora sanguinários parentes seus estivessem na escuridão para me matar.


Cheguei à meia-noite, quando as Plêiades se apresentavam como elos de aljofar, prendendo o zodíaco no firmamento.


Entrando furtivamente, ali fiquei. Ela havia despido toda a roupa, menos uma, o vestido da noite.
Ternamente me censurou: ‘Que estratagema é esse? Fala, sob teu juramento, ó louco. Grave é a tua loucura’.


Saímos juntos. Ela, astuta, arrastava a cauda do vestido para ocultar nossas pegadas duplas.
Fugimos além das luzes do acampamento. Ali, na escuridão protetora, deitamo-nos na areia, longe de olhos importunos.


Junto de suas tranças cortejei-a, atraí seu rosto para perto de mim, alcancei sua cintura. Tão frágeis os anéis do tornozelo.


Claras faces _ não vermelhas _ fisionomia nobre, seios lisos como se fossem vasos de vidro, nus com os colares.


(…)


Seu colo esbelto, branco como o de uma gazela, liso até os lábios entreabertos _ pérolas são seus ornamentos.


Sobre os ombros caem bastos anéis de cabelo, escuros como frutos pendentes dos ramos da tamareira…


Cintura delgada _ uma corda de poço não é tão tênue. Suaves são suas pernas, como caule de cana arrancado numa fonte.


A manhã toda ela dorme, monte de indolência. Ao meio-dia dificilmente está de pé com a roupa do dia.”

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Chegou o momento

Amanhã cedinho vai dar praia..

Que beleza..

Essa noite não - Lobão



Sonzinho de quarta, véspera de feriado; meio trash, mas mto boa letra. Lá vai:

A cidade enlouquece sonhos tortos
Na verdade nada é o que parece ser
As pessoas enlouquecem calmamente
Viciosamente, sem prazer

A maior expressão da angústia
Pode ser a depressão
Algo que você pressente
Indefinível
Mas não tente se matar
Pelo menos essa noite não

As cortinas transparentes não revelam
O que é solitude, o que é solidão
Um desejo violento bate sem querer
Pânico, vertigem, obsessão

A maior expressão da angústia
Pode ser a depressão
Algo que você pressente
Indefinível
Mas não tente se matar
Pelo menos essa noite não

Tá sozinha, tá sem onda, tá com medo
Seus fantasmas, seu enredo, seu destino
Toda noite uma imagem diferente
Consciente, inconsciente, desatino

A maior expressão da angústia
Pode ser a depressão
Algo que você pressente
Indefinível
Mas não tente se matar
Pelo menos essa noite não

sábado, 9 de abril de 2011

Blog do David Coimbra

Even; você ainda duvidava?

Curtam o poema que eu enviei para o David Coimbra e ele publicou no seu blog no clicrbs, segue o link:

http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2011/04/09/poema-de-sabado/?topo=13,1,1,,,13

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aviso aos navegantes

estou sem celular, já faz uma semana...
nada de contatos telefônicos; contatos apenas por e-mail (humbertorodrigues@correios.com.br ou h1bertaum@gmail.com).
pretendo não adquirir um novo celular por um certo tempo (ou talvez esse tempo nunca chegue).
grato por quem acompanha meu blog e grato pela observância dessa nova etapa.

1berto.

Ah, aproveito e agradeço quem tentou me contactar no dia meu aniversário ("celular fora de área ou desligado" ou "blá blá blá"), agradeço também quem deixou recados no orkut (assim que terminarem as correrias prometo responder a todos), no mais era isso.

respondo também a comentários deixados no blog.

fui