quinta-feira, 25 de abril de 2013

lua

e a lua serena aparece
e parece voar
e parece arder
e parece brilhar

do fogo, a luz
da pedra, o céu
da noite, o sol
do olho, o véu

brinca de surgir
uma briga estelar
no mar de escuridão
esperança a alentar

aos simples, não existe
aos amantes, castiçal
aos que fogem, ingratidão
aos poetas, ideal

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Aqui é meu lugar!


Escreva uma carta


Isso mesmo! Pegue um papel e uma caneta. Coloque uma música que goste e abra a janela. Ponha-se a escrever.

Deixe com que sua mente divague, com os dedos soltos, sem medo, leve e simples. Escreva sobre a saudade que sente daquela pessoa, sobre o último encontro que tiveram, lembranças da turma do colégio, um convite para sair, uma viagem a programar. Faça com que as palavras saiam naturalmente, não force nada, apenas chegue ao fim de uma frase; e outra e outra e outra.

Ok, sei que os meios digitais tornam tudo isso mais fácil. Entretanto  as redes sociais estão cada vez mais chatas. O e-mail continua frio como a tela do computador. Nem um nem dois SMS's conseguem transmitir o que realmente você quer dizer.

No papel sente-se onde a mão treme quando se escreve uma palavra significativa, deixa marcas onde uma lágrima cai na construção de uma frase, percebe-se o tamanho da emoção ao concluir um parágrafo. Não há corretor ortográfico (e também não fica nada feio quando algum erro surge como equívoco), nem espaçamento automático, muito menos tipo e tamanho da fonte. Sublinhe; rabisque; desenhe; permita-se! 
O papel aceita tudo.

Ao final dessa função pegue um envelope, aponha o endereço e saia de casa. Sim, compre um selo, não sem no trajeto olhar em volta o ambiente, o espaço, aquela manhã de sol, um pássaro cantando, as pessoas andando apressadas (sempre!). Entregue a carta numa caixa de coleta (aquelas amarelinhas, saca?), ou no Correio. E aguarde.

Esse tempo de aguardo é fenomenal. A pessoa do outro lado nem imagina o que está para chegar. Você fica apreensivo 2, 3, 4, 5 dias até que sua carta é entregue. E aí, amigo, garanto que o mundo se transforma. O destinatário se surpreenderá. Imaginará que você dispendeu um pequeno tempo de sua vida para dedicar-se exclusivamente em escrever algumas palavras para ele. Perceberá a grandiosa importância que tem aquele simples papel e uns garranchos escritos. É capaz de você receber de volta uma resposta nos mesmos moldes escrita por aquela pessoa ou mesmo o simples SMS.

Mas a maior recompensa é você imaginar a reação da pessoa ao receber, em meio as contas de água/luz/faturas de cartão, um envelope escrito à mão. Certamente um sorriso brotará no rosto dela.

Faça isso agora!

Escreva uma carta

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Não! Você não pode

Você não pode se apaixonar por alguém que não gosta de você.
Você não pode se apaixonar por alguém maior do que você.
Você não pode se apaixonar por alguém que não te conhece.
Você não pode se apaixonar por alguém que sabe teus defeitos.
Você não pode se apaixonar por alguém que namora seu amigo.
Você não pode se apaixonar por alguém que não seja de sua cor
Você não pode se apaixonar por alguém do mesmo sexo.
Você não pode se apaixonar por alguém casado.
Você não pode se apaixonar por alguém que mora longe.
Você não pode se apaixonar por alguém que é seu amigo.
Você não pode se apaixonar por alguém de religião diferente.
Você não pode se apaixonar por alguém que tenha filhos.
Você não pode se apaixonar por alguém de outro planeta.
Você não pode se apaixonar por alguém que foi preso.
Você não pode se apaixonar por alguém certinho.
Você não pode se apaixonar por alguém que seja verde.
Você não pode se apaixonar por alguém que te compreenda.
Você não pode se apaixonar por alguém que tenha gatos.
Você não pode se apaixonar por alguém que veja novelas.
Você não pode se apaixonar por alguém que te esnobe.
Você não pode se apaixonar por alguém que seja rico.
Você não pode se apaixonar por alguém que te aqueça.
Você não pode se apaixonar por alguém que te queira.
Surpreenda-se. Arrisque-se. Desmistifique-se.
Se a porta não se abrir, chute-a.
Essa é sua vida.
E, se tiver sorte, será ÚNICA.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Quase o fim

Estou a um pequeno passo de abandonar minha incursão literária.

Cheguei a conclusão de que sou um ótimo leitor; gosto de bons livros, me divirto com as histórias, tento me colocar no lugar de autores, personagens, épocas e situações que eles nos trazem.

Entretanto vejo que é uma perda de tempo eu tentar escrever e apenas conseguir alguns textos medíocres e péssimos poemas. Pouparei quem segue este blog e a mim mesmo. Guardarei esse tempo que permaneço com um lápis na mão à espera de uma frase para ler um bom capítulo de um autor que realmente tem o dom para a coisa.

Sobre as coisas que penso, as frases que ficam incompletas e a tendência insistente para largar tudo no papel, tentarei achar uma outra forma de extravasar.

Da mesma forma que temos que abandonar um livro ruim nas primeiras páginas, um péssimo filme em suas primeiras cenas ou alguma música mal feita já nos primeiros acordes, temos que fazer algumas escolhas na nossa vida.

Não há tempo a perder com o que não vale a pena.

A vida é curta.

E há tantos livros bons para serem lidos... não quero perder meu tempo escrevendo um horrível.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Fuck!

Escrevi um baita texto sobre filmes e.. .. perdi ele!
Desisti.

Outras postagens no decorrer da semana (ou do mês) {quem sabe do ano}

Putaquepariu!