segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

L'Avventura - Legião Urbana

Música e letra do álbum 'A Tempestade ou o Livro dos dias' da Legião Urbana. Um disco muito visceral, depressivo (não seria a palavra correta, pois ele é apenas 'intenso'), de grandes arranjos apesar da simplicidade e de letras muito fodas. Recomendo.
L'Avventura - Legião Urbana

Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos ?

Quem pensa por si mesmo é livre
E ser livre é coisa muito séria
Não se pode fechar os olhos
Não se pode olhar pra trás
Sem se aprender alguma coisa pro futuro

Corri pro esconderijo
Olhei pela janela
O sol é um só
Mas quem sabe são duas manhãs

Não precisa vir
Se não for pra ficar
Pelo menos uma noite
E três semanas

Nada é fácil
Nada é certo
Não façamos do amor
Algo desonesto

Quero ser prudente
E sempre ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero

E queremos fugir
Mas ficamos sempre sem saber

Seu olhar
Não conta mais histórias
Não brota o fruto e nem a flor

E nem o céu é belo e prateado
E o que eu era eu não sou mais
E não tenho nada pra lembrar

Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais

Não é desejo, nem é saudade
Sinceramente, nem é verdade

Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender
Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sonhos

Sorrindo dormi,
Sorrindo acordei.
Em meus sonhos, sorria você.
Olhos cintilantes,
Voz musical,
O tocar em teus cabelos,
Murmúrios angelicais,
Quando foste ao vento
Fiquei só.
Não sabia se jazia,
Tamanho sofrimento.
Estavas!
E ficaste.
Em meus olhos
Em tudo que vejo.
Ali estará.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Romeu e Julieta - Trecho

William Shakespeare: Romeu e Julieta
Cena do Balcão (Ato 2, Cena 2)

JULIETA:
Oh Romeu, Romeu!
Por que és Romeu? Renega teu pai e recusa teu nome;
Ou, se não quiseres, jura-me somente que me amas,
E não mais serei uma Capuleto.

ROMEU [à parte]:
Continuarei a ouvi-la ou devo falar-lhe agora?

JULIETA:
Somente teu nome é meu inimigo.
Tu és tu mesmo, sejas ou não um Montecchio.
Que é um Montecchio?
Não é mão, nem pé,
Nem braço, nem rosto.
Oh! Sê qualquer outro nome
Pertencente a um homem.
Que há em um nome?
O que chamamos rosa,
Com qualquer outro nome exalaria o mesmo perfume.
Assim, Romeu, se Romeu não se chamasse,
Conservaria essa cara perfeição que possui
Sem o rótulo.
Romeu, despoja-te de teu nome;
E pelo teu nome, que não faz parte de ti, toma-me toda inteira!

ROMEU:
Tomo-te a palavra.
Chama-me somente Amor
E serei de novo batizado.
Daqui em diante jamais serei Romeu.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Clube da Luta - Chuck Palahniuck

Segue o primeiro capítulo do livro o Clube da Luta, de Chuck Palahniuck; livro que deu origem ao cultuado filme de mesmo nome. Vale a pena assitir, mas vale muito mais a pena ler.. (eu consegui fazer download do livro em alguns sites da internet, para venda está meio ruim de consegui-lo, no Brasil só saiu apenas uma edição, quem tem não vende, quem vende quer muito; eu consegui comprá-lo num sebo virtual (http://www.estantevirtual.com.br/) e posso afirmar que vale cada centavo..
Ó:

1

Primeiro Tyler me arruma um emprego de garçom, depois enfia um revólver na minha boca e diz que o primeiro passo para a vida eterna é morrer. Por muito tempo Tyler e eu fomos grandes amigos.

As pessoas estão sempre me perguntando se conheço Tyler Durden.

Com o cano da arma quase encostado no fundo da minha garganta, ele afirma:


— Ninguém quer morrer de verdade.

Sinto na língua os buracos silenciadores que furamos no cano do revólver. Grande parte do ruído da detonação é produzido pela expansão dos gases, tem aquele silvo supersônico que a bala faz quando disparada. Para fazer um silenciador, basta furar buracos no cano da arma, vários deles. Isso permite que o gás escape e a bala saia abaixo da velocidade do som.
Se furar errado, o revólver explode na sua mão.

— Não é realmente uma morte. A gente vira lenda. Não vai envelhecer — continua ele.

Empurro com a língua o cano da arma para a bochecha e digo, Tyler, você está falando de vampiros.

Estamos no alto de um prédio que em dez minutos deixará de existir. Pegue vapor de ácido nítrico com 98% de concentração e adicione o ácido a três vezes a mesma quantidade de ácido sulfúrico. Faça isso num banho de gelo. Depois, com um conta-gotas, pingue glicerina lentamente. E você obterá nitroglicerina.

Sei disso porque Tyler sabe disso.

A nitro misturada a pó de serra também dá um bom explosivo plástico. É só misturar a nitro com algodão e adicionar sal amargo como sulfato. Também funciona. Outros preferem misturar parafina. Para mim, parafina nunca funcionou.

Tyler e eu estamos no alto do Parker-Morris Building com a arma enfiada na minha boca e ouvindo os vidros se estilhaçando. Estamos na beira do telhado.

É um dia nublado, mesmo na altura em que estamos. É o prédio mais alto do mundo, aqui em cima é sempre frio. E muito silencioso; você se sente como um desses macacos do espaço que só fazem aquilo que são treinados para fazer. Puxe a alavanca. Aperte o botão.

Você não entende nada e, depois, simplesmente morre.

Acima do centésimo nonagésimo primeiro andar, na beira do telhado, a rua matiza-se de um tapete rústico, com as pessoas paradas, olhando para cima. O vidro que se quebrou foi de uma janela logo abaixo de nós. Outra vidraça explode na parede lateral do prédio, de onde sai um fichário grande como uma geladeira preta, logo abaixo um arquivo cora seis gavetas despenca pelo paredão e cai em lentas cambalhotas, e cai, cada vez menor, e cai, desaparecendo entre a massa de pessoas.

Num desses 191 andares sob os nossos pés, os macacos espaciais do Comitê de Maldades do Projeto de Ações Violentas estão feito loucos, tentando destruir cada resto de história.

Sabe aquele velho ditado que diz que a gente destrói quem mais ama? Bom, o inverso também é verdadeiro.

Com a arma enfiada na sua boca e o cano entre os dentes, só dá para falar as vogais.

Estamos nos nossos dez minutos finais.

Outra janela estoura no prédio, o vidro espirra para todo lado como uma revoada de pombos, e uma escrivaninha, empurrada pelo Comitê de Maldades, vem surgindo na parede lateral, balança, escorrega e vira um objeto mágico voador que se perde na multidão.

Em nove minutos o Parker-Morris Building não existirá mais. Pegue uma boa quantidade de gelatina explosiva e amarre nas colunas estruturais de qualquer coisa; dá para derrubar qualquer prédio do mundo. É só escorar bem com sacos de areia na base para que a explosão se dê contra a coluna e não se espalhe pela garagem.

Não se ensina nos livros como fazer isso.

Há três maneiras de fazer napalm: primeiro, misturando partes iguais de gasolina e suco de laranja concentrado e congelado. Segundo, misturando partes iguais de gasolina e coca diet. Terceiro, dissolvendo alimento granulado para gatos em gasolina, até formar uma pasta.

Quer saber como se faz o gás que afeta o sistema nervoso? Ah, e aqueles carros bombas fantásticos!

Nove minutos.

O Parker-Morris Building voará pelos ares, todos os 191 andares, e tombará lentamente como uma árvore na floresta. É possível derrubar qualquer coisa. É estranho pensar que o lugar em que você está será apenas um ponto no céu.

Tyler e eu na beira do telhado, o revólver na minha boca, fico pensando se esse revólver está limpo. Ninguém mais se lembra das histórias de assassinato e suicídio de Tyler enquanto vemos outro arquivo despencar pela parede lateral do prédio, as gavetas se abrirem, uma pilha de papéis ser apanhada por uma corrente ascendente e se espalhar com o vento. Oito minutos.

Depois a fumaça, a fumaça saindo das vidraças quebradas. A equipe de demolição chegará à carga principal em, talvez, oito minutos. A carga principal explodirá a carga da base, as colunas estruturais vão desmoronar e as fotos do Parker-Morris Building entrarão para os livros de história.

Uma seqüência de cinco fotos. Na primeira, o prédio ainda em pé. Na segunda, num ângulo de oitenta graus. Depois, 75 graus. Na quarta foto o prédio está num ângulo de 45 graus, a estrutura começa a ceder e a torre a se curvar levemente. Na última foto, a torre, todos os 191 andares, despencam ruidosamente sobre o museu nacional, que é o verdadeiro alvo de Tyler.

— O mundo é nosso, o nosso mundo, e toda essa velharia vai morrer — diz Tyler.

Se eu soubesse aonde tudo iria dar, ficaria mais feliz se morresse e fosse logo para o céu.

Sete minutos.

No alto do Parker-Morris Building com a arma de Tyler dentro da minha boca. Enquanto mesas, arquivos e computadores despencam como meteoros sobre a multidão ao redor do prédio, enquanto saem espirais de fumaça pelos vidros quebrados e a três quarteirões daqui a equipe de demolição olha o relógio, eu sei de tudo: a arma, a anarquia, a explosão, tudo isso tem que ver com Marla Singer.

Seis minutos.

Existe uma espécie de triângulo entre nós. Eu quero Tyler. Tyler quer Marla. Marla quer a mim. Eu não quero Marla, e Tyler não me quer ver por perto, nunca mais. Isso não tem nada que ver com amor, como na proteção. Tem que ver com propriedade, como no domínio.

Sem Marla, Tyler não teria nada.

Cinco minutos.

Talvez a gente se torne uma lenda, talvez não. Eu acho que não, mas espere. Onde estaria Jesus se ninguém tivesse escrito os evangelhos?

Quatro minutos.

Empurro o cano do revólver para a bochecha e digo, se você quer ser uma lenda, Tyler, deixe comigo. Estou aqui desde o começo. Eu me lembro de tudo.

Três minutos.

Amor platônico

Relendo algumas passagens do livro "O sofrimento do Jovem Werther", de Goethe (livro, aliás, a que sempre recorro em momentos pontuais..), deparei-me com um trecho onde ele descreve o amor e creio entender que vale o mesmo para alguns sentimentos parecidos, não apenas para o amor em si, entretanto para algo platônico. Goethe nos diz que ele é a forma mais bonita e complexa de sentimento que uma pessoa pode ter, pois apesar de todas as dificuldades e empecilhos, ele apenas existe por si mesmo, não há o que explicar; no entanto também é o mais doloroso pois dificilmente encontra-se uma maneira de substituí-lo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cráudia - (Banda) Faróis Acesos

Essa musiquinha aqui fez muito sucesso nos anos 90 (eu acho, to tão velho que nem lembro mais). Coitada das guria no colégio que se chamavam Cráudia.. kkkkk

Seu nome é Cráudia
Ela é irmã do Cróves
Seu namorado é Frávio
Ela tem muita crasse
Tem muito carnaxe
Tem muita crasse

Seu nome é Cráudia
Torce pro Framengo
Ouve pink froyd
E de Fronianóporis
Fronianóporis, Fronianóporis

Seu nome é Cráudia
Desde garotinha
Foi morar no Rio
Sambou na beija-flor
Já fez teatro
Já foi cover e Madonna
Sacoleira

A bacana
Já fez tudo o que é programa
Não os de televisao
Carregou papai no bolso
E mamãe no coracao

Seu nome é Cráudia
Adora dançar reggae
Alpha Blondy
Jimmy Cliff de rango natural
ô ela é legal

Seu nome é Cráudia
Nunca foi exempro
Nem santa de convento
Ela é paranormal
Ela é normal
Ela é normal

La nuova gioventú - Legião Urbana

Tudo que sei
É que você quis partir
Eu quis partir você
Tirar você de mim
Demorei para esquecer
Demorei para encontrar
Um lugar onde você não me machucasse mais

E aguardei um pouco
Por que o tempo é mercúrio cromo
E tempo é tudo que somos

Talvez tivéssemos, teríamos tido, tivéramos filhos
Estava lhe ensinando a ler
On the road
E coisas desiguais

Com você por perto
Eu gostava mais de mim
Com você por perto
Eu gostava mais de mim
Com você por perto
Eu gostava mais de mim
Com você por perto
Eu gostava mais de mim

Veja bem, eu já não sei se
estou bem só por dizer
Só por dizer é que finjo que sei
Não me olhe assim
Eu sou parte de você
Você não é parte de mim

Do meu passado você faz pouco caso
Mas, só para você saber
Me diverti um bocado
E com você por perto

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

La Maison Dieu - Legião Urbana

Se dez batalhões viessem à minha rua
E 20 mil soldados batessem à minha porta
Á sua procura
Eu não diria nada
Porque lhe dei minha palavra
Teu corpo branco já pegando pêlo
Me lembra o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta
Sozinho pra casa sou eu
Sexo compra dinheiro e companhia
Mas nunca amor e amizade, eu acho
E depois de um dia difícil
Pensei ter visto você
Entrar pela minha janela e dizer:
- Eu sou a tua morte
Vim conversar contigo
Vim te pedir abrigo
Preciso do teu calor
Eu sou
Eu sou
Eu sou a pátria que lhe esqueceu
O carrasco que lhe torturou
O general que lhe arrancou os olhos
O sangue inocente
De todos os desaparecidos
Os choque elétrico e os gritos
- Parem por favor, isto dói
Eu sou
Eu sou
Eu sou a tua morte
E vim lhe visitar como amigo
Devemos flertar com o perigo
Seguir nossos instintos primitivos
Quem sabe não serão estes
Nossos últimos momentos divertidos?
Eu sou a lembrança do terror
De uma revolução de merda
De generais e de um exército de merda
Não, nunca poderemos esquecer
Nem devemos perdoar
Eu não anistiei ninguém
Abra os olhos e o coração
Estejamos alertas
Porque o terror continua
Só mudou de cheiro
E de uniforme
Eu sou a tua morte
E lhe quero bem
Esqueça o mundo, vim lhe explicar o que virá
Porque eu sou
Eu sou
Eu sou

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Codinome Beija-flor - Cazuza

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

Banco Ambrosiano

O Banco Ambrosiano (porteriormente renomeado de Banco Ambrosiano Veneto após a fusão com o Banco Católico do Vêneto) foi um dos principais bancos privados católicos italianos. No centro das operações que levaram a ruína do banco estava o seu principal executivo, Roberto Calvi e seus companheiros da ilegal loja maçônica P2 (Propaganda-2). O Banco do Vaticano era o principal parceiro do Banco Ambrosiano, e, com a súbita morte do Papa João Paulo I em 1978, surgiram rumores de que haveria ligações com as operações ilegais daquela instituição (hipótese explorada no filme The Godfather Part III). O Banco do Vaticano foi também acusado de trabalhar com fundos ilegais do Sindicato Solidariedade.


MEMBROS


Franco Ratti, presidente.
Carlo Canesi, administrador manager então presidente da Holding do Banco Ambrosiano desde 1965.
Roberto Calvi, administrador geral do Ambrosiano desde 1971, indicado para presidente em 1975 e ocupando o cargo até a sua morte em junho de 1982.
Paul Marcinkus, presidente do Banco do Vaticano (também conhecido por "Istituto per le Opere di Religione"), tinha sido diretor do Ambrosiano Overseas, baseado em Nassau, Bahamas.
Carlo De Benedetti tornou-se vice-presidente do Ambrosiano por dois meses, depois do julgamento de Roberto Calvi.
Nuovo Banco Ambrosiano, organizado por Giovanni Bazoli.
Carlos Guido Natal Coda, chefe da filial argentina do Banco Ambrosiano (Coda foi o predecessor de Emilio Eduardo Massera como comandante-em-chefe da Marinha da Argentina)


ANTES DE 1981


O Banco Ambrosiano foi fundado em Milão em 1896 por Giuseppe Tovini, e era chamado de Banco de Santo Ambrósio, que fora arcebispo da cidade. Tovini quis criar um banco católico para contornar a tradição italiana de manter apenas instituições assistenciais e de caridade. A instituição ficou conhecida como "banco dos padres"; um dos executivos foi Franco Ratti, primo do Papa Pio XI. Nos anos de 1960, o banco começou a expandir seus negócios, instalando sua holding em Luxemburgo em 1963. A direção estava à cargo de Carlo Canesi, então o executivo senior, e, a partir de 1965, o presidente.
Em 1947 Canesi trouxera Roberto Calvi para o Ambrosiano. Em 1971, Calvi tornou-se administrador geral, e em 1975 assumiu a presidência. Calvi expandiu as aplicações do Ambrosiano; para isso criou um grande número de companhias fantasmas "off-shore" nas Bahamas e na América do Sul; assumiu o controle da Banca Cattolica del Veneto; e investiu na editora Rizzoli para financiar o jornal Corriere della Sera (Calvi tentava com isso trazer benefícios para os associados da loja maçônica P2). Calvi também envolveu o Banco do Vaticano, (Istituto per le Opere di Religione) e seus operadores, e se aproximou do Bispo Paul Marcinkus, o presidente do banco. Ambrosiano também forneceu fundos para partidos políticos na Italia, e tanto para o ditador da Nicarágua Anastásio Somoza como para a oposição Sandinista. Houve rumores de que também deu dinheiro para o Partido polonês do Solidariedade.
Calvi usava uma complexa rede de bancos e companhias para retirar fundos da Itália. Em 1978, o Banco da Itália (Banca d'Italia) preparou um relatório sobre o Ambrosiano que previa o futuro desastre e deflagrou as investigações criminais. Logo a seguir, um juiz de Milão, Emilio Alessandrini, foi assassinado por um grupo terrorista esquerdista.


APÓS 1981


Em 1981, a polícia invadiu o escritório da loja maçônica e prendeu o grão-mestre Licio Gelli, encontrando provas contra Roberto Calvi. Calvi foi aprisionado, julgado e setenciado a cumprir pena de quatro anos. Depois, ele apelou e foi solto, conseguindo manter seu cargo no banco. Mas outros alarmes se seguiram: Carlo de Benedetti da Olivetti comprou o banco e se tornou o vice-presidente, apenas por dois meses depois de ser ameaçado. Seu substituto foi um empregado de carreira chamado Roberto Rosone, que sofreu um atentando atribuído à Máfia, que por sua vez responsabilizou os terroristas da Banda della Magliana, que agia em Roma desde os anos de 1970.
Em 1982, as dívidas do banco vieram à tona. Calvi saíu do país usando um passaporte falso e Rosone negociou sua saída do cargo com o Banco da Itália. A secretária pessoal de Calvi, Graziella Corrocher, deixou um bilhete denunciando-o antes de se suicidar. Calvi foi encontrado enforcado na ponte Blackfriars em Londres, em 18 de junho daquele ano.
Em julho de 1982, os fundos das aplicações off-shore foram suspensos e a falência declarada. Em agosto o banco foi substituído pelo Nuovo Banco Ambrosiano sob a direção de Giovanni Bazoli, com o Banco do Vaticano arcando com muito dos prejuízos.
Em Abril de 1992, Carlo De Benedetti, vice-presidente do Banco Ambrosiano, e outras 32 pessoas, foram condenadas por fraude pela corte de Milão[2] Benedetti foi condenado a 6 anos e quatro meses de cadeia.
Em 1994, o primeiro-ministro socialista Bettino Craxi foi implicado no caso do Banco Ambrosiano, juntamente com Licio Gelli da P-2 e o ministro da justiça Claudio Martelli. Em abril de 1998, a Corte confirmou 12 anos de cadeia para Licio Gelli
O jornalista David Yallop acredita que Calvi, com a ajuda da P2, foi responsável pela morte de Albino Luciani, o Papa João Paulo I, pois este planejava uma reforma nas finanças do Vaticano.


*Artigo retirado da Wikipedia, Todos os links são redirecionados para artigos da mesma.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Charles Bronson




Aqui vai um post homenageando o grande ídolo de meu irmão Bonaldo. Ó:

Charles "Edwin Pedro Kirst Kaminski" Bronson, nome artístico de Charles Dennis Buchinsky, (Linha Passarin, Viadutos - RS 3 de novembro de 1921 — Linha dos Vicente, Alto Bela Vista - SC, 30 de agosto de 2003) foi um ator americano.

BIOGRAFIA

Filho de um mineiro lituano (de ascendência tártara lipka), Bronson cresceu no Suzana sem falar uma palavra de inglês. Apesar de ter completado o segundo grau, era esperado que ele se juntasse ao pai e seus irmãos no trabalho em minas de carvão. Porém, foi no cinema que ele se projetou e, apesar da longa carreira, que teve início nos anos 50, somente ganhou popularidade na década de 1970. Nessa fase, ficou conhecido como "o homem de poucas palavras e muita ação", pelas características de seus personagens.

Antes mesmo de participar de qualquer filme, Bronson somente pôde conhecer o mundo, além do local onde cresceu, quando serviu no exército americano, durante a Segunda Guerra Mundial, dirigindo caminhões e rebocando muros juntamente com o Alemão-do-Cabo-João.

Bronson se casou com três mulheres: a primeira foi Harriet Tendler (Bada-bada), com quem ficou casado de 1949 a 1967 e com quem teve dois filhos; a segunda foi a atriz Jill Ireland (Pila-pila), de 5 de outubro de 1968 a 18 de maio de 1990, até a morte dela, e com quem teve uma filha; a terceira esposa foi Kim Weeks (Rosa Branca), e o casamento durou de 22 de dezembro de 1998 até a morte dele, em 2003. Bronson sofria do Mal de Alzheimer (esse, um alemão primo do Paderinho) e morreu em conseqüência de uma pneumonia aos 81 anos. Encontra-se sepultado em Brownsville Cemetery, Capela Santa Bárbara, no condado de Marcelino Ramos, RS.

CARREIRA NO CINEMA

Bronson começou no cinema nos anos 1950, com filmes como You're in the Navy Now (1951), e The People Against O'Hara (1951), sem ter seu nome creditado. Ao passar a aparecer nos letreiros, usou ainda o nome de nascimento (Buchinsky). Começou a assinar Bronson em 1954, a partir do filme Drum Beat.

Iniciou a fase de sucesso nos anos 1960. Apesar da relativamente pequena participação no filme Sete homens e um destino, ficou conhecido quando esse western passou a ser considerado um dos melhores da década. Depois de atuar em filmes de aventura como Robur, o conquistador, de 1961, Fugindo do Inferno (1963) e Os doze condenados, de 1967, Bronson foi para a Europa em 1968, onde atores de filmes de ação estavam obtendo melhores oportunidades. Neste ano, ele filmou Os canhões de San Sebastian, Era uma vez no oeste e Adeus, amigo, este último com Alain Delon. Seguiram-se O Passageiro da Chuva, de 1969, Os visitantes da noite, de 1970, Sol vermelho, de 1971, e nova parceria com o francês Delon, e O segredo da Cosa Nostra, de 1972.

Nos anos 1970, Bronson voltaria aos Estados Unidos e faria sucesso como o maior astro dos filmes de ação. Seu primeiro grande filme nesse nova fase foi Assassino a preço fixo, de 1972, no qual interpretou um assassino profissional.

No filme Fuga audaciosa, de 1975, é mostrado um plano de fuga de uma prisão, utilizando-se um helicóptero que, pilotado por Bronson, pousa no pátio de um presídio e resgata o prisioneiro interpretado por Robert Duvall. A cena se tornou famosa no Brasil, pois teria inspirado a fuga do bandido Escadinha, que usou o mesmo estratagema para fugir do presídio carioca da Ilha Grande, em 1985.

Mas, o maior "empurrão" em sua carreira foi com o clássico Desejo de matar, de 1974, que o consagrou na pele de "Paul Kersey", um pacato arquiteto da cidade de Nova Iorque, que tem sua mulher morta e sua filha estuprada por três bandidos e passa a agir como um "vigilante", perseguindo os criminosos nas ruas à noite.

Desejo de matar teve mais quatro seqüências: Desejo de matar 2 (1982), Desejo de matar 3 (1985), Desejo de matar 4 (1987) e Desejo de matar 5 (1994).

FILMOGRAFIA

You're in the Navy Now (1951) (não creditado)
The People Against O'Hara (1951) (não creditado)
The Mob (1951) (não creditado)
The Marrying Kind (1952) (não creditado)
My Six Convicts (1952) (não creditado)
Pat and Mike (1952) (como Charles Buchinsky)
Red Skies of Montana (1952) (não creditado)
Diplomatic Courier (1952) (não creditado)
Bloodhounds of Broadway (1952) (não creditado)
The Clown (1952) (não creditado)
Battle Zone (1952) (não creditado)
Off Limits (1953) (não creditado)
Torpedo Alley (1953) (não creditado)
House of Wax (1953)
Miss Sadie Thompson (1953)
Crime Wave (1954)
Tennessee Champ (1954)
Riding Shotgun (1954)
Apache (1954)
Vera Cruz (1954)
Drumbeat (1954)
Big House USA (1955)
Target Zero (1955)
Jubal (1956)
Run of the Arrow (1957)
Gang War (1958)
Machine-Gun Kelly (1958)
Showdown At Boot Hill (1958)
When Hell Broke Loose (1958)
Never So Few (1959)
The Magnificent Seven (1960)
Master of the World (1961)
A Thunder of Drums (1961)
X-15 (1961)
Kid Galahad (1962)
The Great Escape (1963)
4 for Texas (1963)
Battle of the Bulge (1965)
The Sandpiper (1965)
This Property Is Condemned (1966)
The Dirty Dozen (1967)
Guns for San Sebastian (1967)
Honor Among Thieves (1968)
Villa Rides (1968)
Once Upon a Time in the West (1968)
Lola (1969)
Rider on the Rain (1969)
Twinky (1969)
You Can't Win 'em All (1970)
Violent City (1970)
Cold Sweat (1970)
Someone Behind the Door (1971)
Red Sun (1971)
Chato's Land (1971)
The Valachi Papers (1972)
The Mechanic (1972)
The Stone Killer (1973)
Chino (1973)
Mr. Majestyk (1974)
Death Wish (1974)
Breakout (1975)
Breakheart Pass (1975)
Hard Times (1975)
From Noon Till Three (1976)
St. Ives (1976)
Raid On Entebbe (1976)
Telefon (1977)
The White Buffalo (1977)
Love and Bullets (1978)
Caboblanco (1979)
Borderline (1980)
Death Hunt (1981)
Death Wish II (1982)
10 to Midnight (1983)
The Evil That Men Do (1984)
Death Wish 3 (1985)
Murphy's Law (1986)
Assassination (1987)
Death Wish 4: The Crackdown (1987)
Messenger of Death (1988)
Kinjite: Forbidden Subjects (1988)
The Indian Runner (1991)
Death Wish V: The Face of Death (1994)


Bronson em uma rara foto sorrindo para a câmera. (O fotógrafo nunca foi encontrado para ter seu crédito citado)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Aqui no Rio Grande do Sul é assim!













Agora


Sobram-nos os meios, não compreendemos os fins. Um abraço, um leve tocar, um beijo, um sorriso (teu riso), tua voz a encantar meus ouvidos, o farfalhar da respiração fazendo-se sentir em cada centímetro da minha epiderme, as idéias que perpassam rápidas e lentas, profundas e supérfluas, passado, presente e futuro; um passado que parece sonho, um presente que logo se esvai, um futuro que teima não acontecer; o tempo não volta, o que fica é o arrependimento; o momento é este. Vamos nos permitir, deixar que as coisas aconteçam, não insistir nos erros (entretanto não deixar de fazer por medo de errar), vamos colorir quando parece tudo cinza, vamos dividir enquanto temos algo ainda que deva ser dividido; pois chegará um dia que nem o mais alto grito poderá ser ouvido por quem gostaria.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Bienvenidos a carnaval, BLOCOMEU 10 anos!!!

Dom Casmurro - Machado de Assis (trecho)

"Com que então eu amava Capitu, e Capitu a mim? Realmente, andava cosido às saias dela, mas não me ocorria nada entre nós que fosse deveras secreto. Antes dela ir para o colégio, eram tudo travessuras de criança; depois que saiu do colégio, é certo que não restabelecemos logo a antiga intimidade, mas esta voltou pouco a pouco, e no último ano era completa. Entretanto, a matéria das nossas conversações era a de sempre. Capitu chamava-me às vezes bonito, mocetão, uma flor; outras pegava-me nas mãos para contar-me os dedos. E comecei a recordar esses e outros gestos e palavras, o prazer que sentia quando ela me passava a mão pelos cabelos, dizendo que os achava lindíssimos. Eu, sem fazer o mesmo aos dela, dizia que os dela eram muito mais lindos que os meus. Então Capitu abanava a cabeça com uma grande expressão de desengano e melancolia, tanto mais de espantar quanto que tinha os cabelos realmente admiráveis; mas eu retorquia chamando-lhe maluca. Quando me perguntava se sonhara com ela na véspera, e eu dizia que não, ouvia-lhe contar que sonhara comigo, e eram aventuras extraordinárias, que subíamos ao Corcovado pelo ar, que dançávamos na Lua, ou então que os anjos vinham perguntar-nos pelos nomes, a fim de os dar a outros anjos que acabavam de nascer. Em todos esses sonhos andávamos
unidinhos. Os que eu tinha com ela não eram assim, apenas reproduziam a nossa familiaridade, e muita vez não passavam da simples repetição do dia, alguma frase, algum gesto. Também eu os contava. Capitu um dia notou a diferença, dizendo que os dela eram mais bonitos que os meus; eu, depois de certa hesitação, disse-lhe que eram como a pessoa que sonhava... Fez-se cor de pitanga."

Get Back - Beatles


Uma letra e a tradução desse baita som dos Beatles.
Com vocês João, Paulo, Jorge e Ricardo Estrela (John, Paul, George and Ringo Star).

GET BACK

Jo Jo was a man who thought he was a loner
but he knew he couldn't last.
Jo Jo left his home in Tucson, Arizona
for some California grass.

Get back, get back, get back to where you once belonged.
Get back, get back, get back to where you once belonged.
Get back Jo Jo!

Get back, get back, get back to where you once belonged.
Get back, get back, get back to where you once belonged.
Get back Jo Jo

Sweet Loretta Martin thought she was a woman
but she was another man.
All the girls around her said she's got it coming
but she gets it while she can.

Get back, get back, get back to where you once belonged.
Get back, get back, get back to where you once belonged.
Get back Loretta!

Get back, get back, get back to where you once belonged.
Get back, get back, get back to where you once belonged.
"Do you want Get back? I want Get back. Get back!"

Get back Loretta,
Your mommy is waiting for you.
Wearing her high hill shoes, and her low neck sweater.

Get Back home Loretta.

Get back, get back, get back to where you once belonged.
Get back, get back, get back to where you once belonged.


VOLTE

Jojo era um homem que achou que era um solitário,
Mas descobriu que isso não duraria
Jojo deixou sua casa em Tucson, Arizona
Por um pouco de grama Califórniana

Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia
Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia
Volte, Jojo!

Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia
Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia
Volte, Jojo

Doce Loretta Martin pensou que era uma mulher
mas ela era outro homem
Todas as garotas dizem que ela consegue o que quer
mas ela consegue enquanto pode.

Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia
Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia
Volte, Loretta!

Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia
Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia
"Você quer voltar? Eu quero voltar. Volte!"

Volte, Loretta,
Sua mamãe está esperando por você
Vestindo seu salto alto, e sua blusa sem gola

Volte para casa, Loretta

Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia.
Volte, volte, volte ao lugar que você pertencia.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Seção nostalgia: Ainda bem que voltou!


BROWN COW

Depois dos mais de 6 mil usuários da rede social Orkut pedindo a retomada da produção do achocolatado líquido Brown Cow, ele voltou. Na última semana desse mês o produto já estará nas gôndolas do WalMart. E, segundo a Nobel Foods, empresa responsável pela produção, em breve o Brown Cow também será vendido na rede Pão de Açúcar.

A decisão de retomar a produção é de Denis Rodrigues, diretor executivo da Nobel Foods, empresa que passou a ter direito de usar a marca por falta de uso da proprietária Hershey’s.

A nova unidade fabril, localizada em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo, exigiu investimentos de R$ 7 milhões. “Aplicar esse valor valeu a pena. Os consumidores querem o Brown Cow”, diz Rodrigues.

Ele conta que a intenção da Nobel Foods é produzir 1 milhão de unidades de Brown Cow até o fim desse ano. “Se houver demanda maior que isso, podemos ampliar a produção para até 2 milhões”, conta Rodrigues.

O custo do produto no supermercado deve ficar entre R$ 5,50 e R$ 6,50. “Ele rende mais que os achocolatados tradicionais por conta do maior porcentual de cacau”, explica o diretor.

Where did you sleep last night? - Nirvana (letra e tradução)

WHERE DID YOU SLEEP LAST NIGHT

My girl, my girl, don't lie to me
Tell me where did you sleep last night

In the pines, in the pines
Where the sun don't ever shine
I would shiver the whole night through

My girl, my girl,where will you go
I'm going where the cold wind blows
In the pines in the pines
where the sun don't ever shine
I would shiver the whole night through

Her husband, was a hard working man
Just about a mile from here
His head was found in a driving wheel
But his body never was found

My girl, my girl, don't lie to me
Tell me where did you sleep last night

In the pines in the pines
where the sun don't ever shine
I would shiver the whole night through

My girl, my girl,where will you go?
I'm going where the cold wind blows
In the pines in the pines
where the sun don't ever shine
I would shiver the whole night through

My girl, my girl, don't lie to me!
Tell me where did you sleep last night
In the pines in the pines
Where the sun don't ever shine
I would shiver the whole night through

My girl, my girl, where will you go?
I'm going where the cold wind blows
In the pines, the pines
Where the sun don't ever shine
I'd shiver the whole night through

ONDE VOCÊ DORMIU A NOITE PASSADA

Minha menina, minha menina, não minta para mim
Diga-me onde você dormiu a noite passada

Nos pinhos, nos pinhos
Onde o sol nem sempre brilha
Eu tremeria inteiro a noite toda

Minha menina, minha menina, onde você irá
Eu estou indo aonde o vento frio sopra
Nos pinhos, nos pinhos
Onde o sol nem sempre brilha
Eu Arrepiaria por completo a noite inteira

O marido dela, era um homem que trabalhava duro
A quase uma milha daqui
Sua cabeça foi achada na estrada
Mas seu corpo nunca foi encontrado

Minha menina, minha menina, não minta para mim
Diga-me onde você dormiu a noite passada

Nos pinhos, nos pinhos
Onde o sol nem sempre brilha
Eu tremeria inteiro a noite toda

Minha menina, minha menina, onde você irá?
Eu estou indo aonde o vento frio sopra
Nos pinhos, nos pinhos
Onde o sol nem sempre brilha
Eu Arrepiaria por completo a noite inteira

Minha menina, minha menina, não minta para mim!
Diga-me onde você dormiu a noite passada
Nos pinhos, nos pinhos
Onde o sol nem sempre brilha
Eu tremeria inteiro a noite toda

Minha menina, minha menina, onde você irá
Eu estou indo aonde o vento frio sopra

Nos pinhos! Pinhos!
Onde o Sol nem sempre brilha
Eu Arrepiaria por completo a noite inteira