terça-feira, 8 de outubro de 2019

verdade

Eu sempre soube que não sou um bom escritor; nem tenho pretensão de sê-lo. Escrevo o que me soa como verdade. Na minha cabeça as frases se encaixam, os textos são fluídos e as imagens são coerentes. O papel não me aceita. Aliás, ele aceita tudo. Por isso as palavras são desconexas e as ideias estão dispersas. Das certezas que tenho é que quando desejos, atitudes e palavras não bastam todo o resto é insuficiente. E nada poderá ser mudado. Seguirei deixando fluir letras e sons e imagens mesmo sabendo que nada importa.