VINTE E NOVE

Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)

Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.

Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez)

Letra: Renato Russo

Sozinho - Caetano Veloso

Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois

Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho

Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus segredos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém

Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora

Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora

Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?

Beija eu - Marisa Monte

Seja eu!
Seja eu!
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu...

Molha eu!
Seca eu!
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu...

Beija eu!
Beija eu!
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser...

Então beba e receba
Meu corpo no seu
Corpo eu, no meu corpo
Deixa!
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça...

Seja eu!
Seja eu!
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu...

Molha eu!
Seca eu!
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu...

Beija eu!
Beija eu!
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser...

Então beba e receba
Meu corpo no seu
Corpo eu, no meu corpo
Deixa!
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça...

I´m busy!!

Prometi que escreveria sobre o carnaval, não deu; tenho comentários sobre 7 livros, menos ainda; minha vida anda numa velocidade acima do permitido, no entanto nunca perco a direção. Uma semana trabalhando em Getúlio Vargas, 2 dias em Gaurama e hoje voltando para Getúlio (até o dia 1º de abril) fazem com que eu não tenha muito tempo para descrições mais apuradas sobre qualquer assunto. No entanto está tudo muito bom; como diz um brother meu: "Cabeça vazia, casa do diabo". Apesar de "minha vida ser tão confusa quanto a América Central, nem por isso me acuse de ser irracional" (modificando meu xará Gessinger).
Fiquem na paz.
Volto já.

#correção: devido a algumas informações recebidas no decorrer do dia, corrijo que ficarei em Gaurama até sexta e que que segunda retorno a Getúlio

#atualização dia 24/03/2011: tendo recebido ordens, no momento encontro-me em Viadutos, onde permaço até amanhã (sexta); espero!; no entanto tudo pode acontecer.

Letra

Eu já falei alguma vez que meu blog seria eclético? Não? Então digo: Será. E aproveito para publicar uma letra de música sertaneja; sim, você leu corretamente: sertaneja. meus amigos gostam;, quem gosta, gosta e quem não gosta, curte (parafraseando um maluco do youtube...); até no carnaval acho que foi o gênero que eu mais ouvi nas caixas de som. Então lá vai. E já que você gosta, Even, curta também. (E apesar de estar botando o bolo dizendo que sou sertanejo... ainda prefiro System).

Jorge e Mateus - Onde haja sol

Há quem diga que quem anda só
é melhor do que ao lado de quem não te quer bem
O meu coração está cansado de ser torturado
e precisa de alguém

Vou tomar o caminho mais certo
vou seguir direto até onde eu quiser
Vou levar esse amor solitário, tranquilo e na boa
até onde eu puder

Veja só, eu podia estar ao seu lado
Mas não deu e eu não vou ficar aqui parado

To indo pra onde haja sol
Pois o meu coração é meu lar
Se você quiser ir, pode vir já guardei seu lugar
Vamos viver tudo aquilo que ainda não vivemos
Mais uma chance pro amor, pra salvar o que ainda não perdemos

sexta-feira

Mais vale ter a alma dolorida de tanto buscar, que estar tranquilo e ter renunciado à busca.

Nada fora do normal

Meus dias de solidão retornaram. Foram poucos; no entanto sei como são, o que valem e quanto permancem.

Quarta de cinzas

O carnaval terminou; a quarta de cinzas chegou... continuo vivo e até o final de semana prometo que publico algo sobre as festas;;;

abertura oficial do carnaval 2011

então tah...

tô quase vazando fora.. se quiserem me achar no findi de caranaval é só chegar tomar uma no acamps do BLOCOMEU, localizado na entrada do camping do balneário de Marcelino Ramos, à direita... em frente ao dos nossos bródi Bloco Modelo XV;;
desejo a todos tudo de bom, um ótimo feriado e que façam como eu: tentem sobreviver.

fui...

TRICOLOR

"Eu sou o tricolor de porto alegre
Eu tenho a minha alma azul celeste
O grêmio é um sentimento
Que se leva no coração
A vida por toda a vida dale campeão
Dale daleooo, dale daleooo, dale daleooo"

"Eu sou borracho sim senhor
E bebo todas que vier
Canto pro meu tricolor
Meu único amor
E da-lhe da-lhe tricolor
E da-lhe da-lhe tricolor
E da-lhe da-lhe tricolooor!"

Mulata Bossa Nova

e essa marchinha então;;
que ninguém sabe cantar a verdadeira,
mas que todos tem sua própria versão

Mulata bossa nova
Caiu no Hully Gully
E só dá ela.
Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê! Ê!
Na passarela.

A boneca está
Cheia de fiufiu,
Esnobando as louras
E as morenas do Brasil.

Aurora

O carnaval chegando e lah vai uma marchinha:

Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora

Machado de Assis

Não me caíram as ilusões como folhas secas que um débil sopro desprega e leva, foram-me arrancadas no pleno vigor da vegetação. Não me deixaram essas doces recordações, que são para as almas enfermas como uma aura de vitalidade. Meu espírito ficou árido e seco. Invadiu-me então uma cruel misantropia, a princípio irritada e violenta, depois melancólica e resignada. Calejou-se-me a alma a pouco e pouco, e o meu coração literalmente morreu.

(Trecho do livro "Ressureição", de Machado de Assis)