terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rock and Roll - Led Zeppelin

It's been a long time since I rock and roll
It's been a long time since I did the stroll
Let me get it back, let me get it back
Let me get it back, baby, where I came from

It's been a long time, been a long time
Been a long lonely
Lonely, lonely, lonely
Lonely time
Yes, it has

It's been a long time since the book of love
I can't count the tears of a life with no love
Carry me back, carry me back
Carry me back, baby, where I came from

It's been a long time, been a long time
Been a long lonely
Lonely, lonely, lonely
Lonely time

Seems so long since we walked in the moonlight
Making vows that just can't work right
Open your arms, opens your arms
Open your arms, baby, let my love come running in

It's been a long time, been a long time
Been a long lonely
Lonely, lonely, lonely
Lonely time

sábado, 26 de novembro de 2011

Preparando um capeta na madruga!

Aos quinze anos o Bona e eu já fazíamos isso, aos 30 continuamos fazendo, aos 60 provavelmente estaremos ali de novo...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O abençoado bar

Texto recebido por e-mail, enviado pela Even (colaboradora eventual); repasso-o, achei muito interessante.

"Quando alguém sentencia “você precisa relaxar”, a primeira imagem que me vem à mente não é uma praia de areias brancas nem uma sessão de shiatsu, muito menos um laguinho de águas e patos calmos acompanhados por cânticos e mantras. Quando preciso relaxar, penso numa só coisa: uma mesa de bar.Eu bebo. E digo mais: bebo melhor que muito macho porque não passo do meu limite para bancar a durona, não dou trabalho para os outros, não fico insistindo em assuntos que só interessam a quem já venceu a barreira do décimo chope, não viro vítima do copo que me consola nem entoo, num tom meloso pra lá de patético: “Sabia que te considero pra caramba?”Bebo para ficar melhor do que sou, não pior. Bebo para superar minha timidez natural, porque gosto do sabor de um bom vinho, da ardência de uma cachaça pura, da pegada forte de um amaro. Bebo porque viver é um troço complicado e precisa, vez por outra, da simplicidade mental trazida pela graduação alcoólica. “Bebo para empatar com o mundo”, como diria Paulo Mendes Campos. Todos precisamos de embriaguez. Alguns a conseguem rezando, jogando futebol, fazendo sexo, pintando. Tudo é a mesma coisa: necessidade de sair da realidade, de dar um pause na roda incessante dos pensamentos. Por isso a mesa de bar é tão mágica: ela nos transporta para outra dimensão em questão de minutos, alivia o peso do cotidiano, dos problemas e prazos, reúne amigos que vivem enjaulados em suas existências. A mesa de bar é a grande responsável pela dose certa de irresponsabilidade de seus freqüentadores, é a redentora da happy hour, a testemunha de amores pós-escritório, de lágrimas disfarçadas, xingamentos lavadores de alma, risadas arrastadas do passado ou surgidas de desejos bizarros para o amanhã. A mesa de bar é a terapia mais divertida que existe. Também do Paulo Mendes: “A embriaguez é religiosa, e o altar das religiões antigas inventou de certo modo a mesa do bar. Aí, o homem punha-se em comunicação com o espírito divino, ligava céu e terra, transcendia-se”. Por isso não tenho paciência para abstêmios. Não consigo entender quem não se dá o direito de perder as estribeiras vez por outra, que supõe ficar sob controle período integral (presunção bem irreal, aliás). Que chato deve ser viver ao lado de alguém que não compreende o prazer do primeiro gole em um chope cremoso, a delícia de esquecer calorias, brigas e tempo ruim e largar-se a sociabilizar sem preocupações pessoais nem gramaticais. Não entra na minha cabeça quem prefere dormir cedo a curtir um animado papo bem regado até mais tarde. Quem é certinho o tempo inteiro é chato o tempo todo. E, além de tudo, a bebida traz a beleza. Não aquela invocada pela proporção de goró ingerido. Não, essa desculpa de “tudo é bonito depois da quinta dose” é coisa de gente que não tem coragem de fazer o que quer sob o peso da sobriedade. A bebida invoca uma beleza mais sexy e sutil. Masculina.Não existe nada mais charmoso e instigante que um homem de barba cerrada com um belo Negroni numa mão– e outro, na outra, pra mim."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

NÃO atendendo pedidos!

NÃO!
NÃO postaremos aqui no blog os vídeos da Paula Fernandes. NÃO ADIANTA INSISTIR. Não adianta enviar e-mail, tweets, recadinhos nas redes socias (feicibúqui, orcúti, badú, emeésseêne), sms, cartinhas.
NÃO postaremos músicas, fotos, letras, etc.
NÃO!
E tenho dito!

Trecho

"Que sensação se comunica a todo o meu ser quando por acaso meu dedo toca no seu, ou nossos pés se encontram embaixo da mesa! Retiro-os como se tivesse tocado o fogo, e uma força secreta impulsiona-me de novo. A vertigem arrebata os meus sentidos! ... E dizer que sua alma cândida não sabe o suplício que me infligem essas pequenas familiaridades! E quando, animados pela conversa, ela pousa sua mão sobre a minha e, mais arrebatados ainda pelas palavras, ela se aproxima tanto que eu chego a experimentar seu hálito celestial junto dos meus lábios. . . então, parece que vou desaparecer como que ferido pelo raio... E, Wahlheim, como explicar esta pureza e esta confiança, se eu jamais ousei... você me compreende. Não, meu coração não é tão corrompido! Ele é fraco, sim, bem fraco! Ela me é sagrada. Todo desejo emudece em sua presença. Não sei o que sinto quando estou junto dela; é como se toda a minha alma estivesse subvertida... Uma ária que ela toca no cravo, com o poder mágico de anjo, e com tanta simplicidade, tanta alma! É a sua ária predileta. Quando ela fere a primeira nota, sinto de todo o meu sofrimento, da confusão das idéias e fantasias. Nada do que os antigos contam sobre o poder sobrenatural da música me parece inverossímil. Como esse pequeno canto toma conta de mim. E como ela sabe fazer-se ouvir a propósito, sempre no momento em que me vem vontade de meter uma bala na cabeça! ... O delírio e as trevas se dissipam na minha alma e respiro mais livremente."

O sofrimento do jovem Werther; Goethe.