quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Beatles - Free as a bird

Free As A Bird,
It's the next best thing to be free as a bird.
Home, home and dry.
Like a homing bird I fly, as a bird on wings.
Whatever happened to the life that we once knew
Can we really live without each other
Where did we lose the touch
That seemed to mean so much
It always made me feel so
Free as a bird,
It's the next best thing to be free as a bird.
Home, home and dry
Like a homing bird I fly, as bird on wings
Whatever happened to the life that we once knew
Always made me feel soooo
Free
Free as a bird
It's the next best thing to be
Free as a bird.

Letra: John Lennon

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O Evangelho Segundo Jesus Cristo - José Saramago

Publico hoje no blog um post contendo uma passagem deste grande livro do aclamado autor português José Saramago. Por exigência do autor foi mantida a ortografia vigente em Portugal. Segue:
"[...]Adornei a minha cama com cobertas, com colchas bordadas de linho do Egipto, perfumei o meu leito com mirra, aloés e cinamomo. Maria de Magdala conduziu Jesus até junto do forno, onde o chão era de ladrilhos de tijolo, e ali, recusando o auxílio dele, por suas mãos o despiu e lavou, às vezes tocando-lhe o corpo, aqui e aqui, e aqui, com as pontas dos dedos, beijando-o de leve no peito e nas ancas, de um lado e do outro. Estes roces delicados faziam estremecer Jesus, as unhas da mulher arrepiavam-no quando lhe percorriam a pele, Não tenhas medo, disse Maria de Magdala. enxugou-o e levou-o pela mão até à cama, Deita-te, eu volto já. Fez correr um pano numa corda, novos rumores de águas se ouviram, depois uma pausa, o ar de repente tornou-se perfumado e Maria de Magdala apareceu, nua. Nu estava também Jesus, como ela o deixara, o rapaz pensou que assim é que devia estar certo, tapar o corpo que ela descobrira teria sido como uma ofensa. Maria parou ao lado da cama, olhou-o com uma expressão que era, ao mesmo tempo, ardente e suave, e disse, És belo, mas para seres perfeito, tens de abrir os olhos. Hesitando, Jesus abriu-os, imediatamente os fechou, deslumbrado, tornou a abri-los e nesse instante soube o que em verdade queriam dizer aquelas palavras do rei Salomão, As curvas dos teus quadris são como jóias, o teu umbigo é uma taça arredondada, cheia de vinho perfumado, o teu ventre é um monte de trigo cercado de lírios, os teus dois seios são como dois filhinhos gémeos de uma gazela, mas soube-o ainda melhor, e definitivamente, quando Maria se deitou ao lado dele, e, tomando-lhe as mãos, puxando-as para si, as fez passar, lentamente, por todo o seu corpo, os cabelos e o rosto, o pescoço, os ombros, os seios, que docemente comprimiu, o ventre, o umbigo, o púbis, onde se demorou, a enredar e a desenredar os dedos, o redondo das coxas macias, e, enquanto isto fazia, ia dizendo em voz baixa, quase num sussurro, Aprende, aprende o meu corpo. Jesus olhava as suas próprias mãos, que Maria segurava, e desejava tê-las soltas para que pudessem ir buscar, livres, cada uma daquelas
partes, mas ela continuava, uma vez mais, outra ainda, e dizia, Aprende o meu corpo, aprende o meu
corpo.. Jesus respirava precipitadamente, mas houve um momento em que pareceu sufocar, e isso foi quando as mãos dela, a esquerda colocada sobre a testa, a direita sobre os tornozelos, principiaram uma lenta carícia, na direcção uma da outra, ambas atraídas ao mesmo ponto central, onde, quando chegadas, não se detiveram mais do que um instante, para regressarem com a mesma lentidão ao ponto de partida, donde recomeçaram o movimento. Não aprendeste nada, vai-te, dissera Pastor, e quiçá quisesse dizer que ele não aprendera a defender a vida. Agora Maria de Magdala ensinara-lhe, Aprende o meu corpo, e repetia, mas doutra maneira, mudando-lhe uma palavra, Aprende o teu corpo, e ele aí o tinha, o seu corpo, tenso, duro, erecto, e sobre ele estava, nua e magnífica, Maria de Magdala, que dizia, Calma, não te preocupes, não te movas, deixa que eu trate de ti, então sentiu que uma parte do seu corpo, essa, se sumira no corpo dela, que um anel de fogo o rodeava, indo e vindo, que um estremecimento o sacudia por dentro, como um peixe agitando-se, e que de súbito se escapava gritando, impossível, não pode ser, os peixes não gritam, ele, sim, era ele quem gritava, ao mesmo tempo que Maria, gemendo, deixava descair o seu corpo sobre o dele, indo beber-lhe da boca o grito, num sôfrego e ansioso beijo que desencadeou no corpo de Jesus um segundo e interminável frémito. Durante todo o dia, ninguém veio bater à porta de Maria de Magdala. Durante todo o dia, Maria de Magdala serviu e ensinou o rapaz de Nazaré que, não a conhecendo nem de bem nem de mal, lhe viera pedir que o aliviasse das dores e curasse das chagas que, mas isso não o sabia ela, tinham nascido doutro encontro, no deserto, com Deus. Deus dissera a Jesus, A partir de hoje pertences-me pelo sangue, o Demónio, se o era, desprezara-o, Não aprendeste nada, vai-te, e Maria de Magdala, com os seios escorrendo suor, os cabelos soltos que
parecem deitar fumo, a boca túmida, olhos como de água negra, Não te prenderás a mim pelo que te ensinei, mas fica comigo esta noite. E Jesus, sobre ela, respondeu, O que me ensinas, não é prisão, é liberdade. Dormiram juntos, mas não apenas nessa noite. Quando acordaram, já manhã alta, e depois de uma vez mais os seus corpos se terem buscado e achado, Maria foi ver como estava a ferida do pé de Jesus, Tem melhor ar, mas não devias ir ainda para a tua terra, vai-te fazer mal
o caminho, com esse pó, Não posso ficar, e se tu mesma dizes que estou melhor, Ficar, podes, a questão é que tenhas a vontade, quanto à porta do pátio, estará fechada por todo o tempo que quisermos, A tua vida, A minha vida, nesta hora, és tu, Porquê, Respondo-te com as
Palavras do rei Salomão, o meu amado meteu a mão pela abertura da porta e o meu coração estremeceu, E como posso ser o teu amado se não me conheces, se sou apenas alguém que te veio pedir ajuda e de quem tiveste pena, pena das minhas dores e da minha ignorância, Por
isso te amo, porque te ajudei e te ensinei, mas tu a mim é que não poderás amar-me, pois não me ensinaste nem ajudaste, Não tens nenhuma ferida, Encontrá-la-ás, se a procurares, Que ferida é, Essa porta aberta por onde entravam outros e o meu amado não, Disseste que sou o teu amado, Por isso a porta se fechou depois de entrares, Não sei nada que possa ensinar-te, só o que de ti
aprendi, Ensina-me também isso, para saber como é aprendê-lo de ti, Não podemos viver juntos, Queres dizer que não podes viver com uma prostituta, Sim, Por todo o tempo que estiveres comigo, não serei uma prostituta, não sou prostituta desde que aqui entraste, está nas tuas mãos que continue a não o ser, Pedes-me demasiado, Nada que não possas dar-me por um dia, por dois
dias, pelo tempo que o teu pé leve a sarar, para que depois se abra outra vez a minha ferida, Levei dezoito anos para chegar aqui, Alguns dias mais, não te farão diferença, ainda és novo, Tu também és nova, Mais velha do que tu, mais nova do que a tua mãe, Conheces a minha mãe, Não, Então por que disseste, Porque eu nunca poderia ter um filho que tivesse hoje a tua idade, Que estúpido
sou, Não és estúpido, apenas inocente, Já não sou inocente, Por teres conhecido mulher, Não o era já quando me deitei contigo, Fala-me da tua vida, mas agora não, agora só quero que a tua mão esquerda descanse sobre a minha cabeça e a tua direita me abrace. Jesus ficou uma semana em casa de Maria de Magdala, o tempo necessário para que debaixo da crosta da ferida se formasse a nova pele. A porta do pátio esteve sempre fechada.[...]"

Recomendo a todos a leitura deste livro e de outros títulos deste mesmo autor.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ainda é cedo - Legião Urbana

... um misto de saudade e verdade...

Uma menina me ensinou
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei
Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir
Mas, egoísta que eu sou,
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar
Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo.

Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei
Ela falou: - Você tem medo.
Aí eu disse: - Quem tem medo é você.
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém
Ela me disse:
- Eu não sei mais o que eu sinto por você.
Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê.

E eu dizia:
- Ainda é cedo, cedo, cedo, cedo, cedo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Conto gauchesco

BATENDO ORELHA!…


Nasceu o potrilho, lindo e gordo, filho de égua boa leiteira, crioula de campo de lei.

O guri era mimoso, dormindo em cama limpa e comendo em mesa farta.

Já de sobreano fizeram uma recolhida grande, sentaram-lhe uns pealos, apertaram-no pelas orelhas e pela cola e a marca em brasa chiou-lhe na picanha.

Andaria nos oito anos quando meteram-lhe nas mãos a cartilha das letras e o mestre-régio começou a indicar-lhe as unhas, de palmatoadas.

O potrilho couceou, na marca.

O menino meteu fios de cabelo nos olhos da santa-luzia...

Em potranco acompanhava a manada e retouçava com as potrancas, sem mal nenhum.

O rapazinho rezava o terço e brincava de esconder com as meninas… o que custou-lhe uma sapeca de vara de marmeleiro.

Quando o potrilho foi-se enfeitando para repontar, o pastor velho meteu-lhe os cascos e mais, a dente, botou-o campo fora: fosse rufiar lá longe!...

O gurizote, já taludo, quis passar-se de mais com uma prima...; o tio deu-lhe um chá-de-cascade-vaca, que saiu cinza e fedeu a rato!...

O potro andava corrido, farejando... Mas nem uma petiça arrastadeira d’água e poronguda, achou, para consolo da vida. Té que o caparam.

O mocito, que era pimpão, foi mandado incorporar. Sentaram-lhe a farda no lombo.

Mal sarou da ferida o potro foi pegado: corcoveou, berrou; quebraram-lhe a boca a tirões, dividiram-lhe a barriga com a cincha; quis planchar-se, e lanharam-lhe as virilhas a rebenque e as paletas a roseta de espora. Tiraram-lhe as cócegas... Ficou redomão.

O recruta marcou passo, horas, pra aprender; entrou na forma; agüentou descomposturas; deu umas bofetadas num cabo e gurniu solitária e guarda dobrada, por quinze dias. Cortaram-lhe os cabelos à escovinha e ficou apontado. Era o faxineiro do esquadrão.

Houve uns apuros de precisão… O rocim foi vendido em lote, para o regimento.

Tocou a reunir: era uma ordem de marcha, urgente. O faxineiro recebeu lança, espadão e tercerola.

Quando a cavalhada chegou o primeiro serviço dos sargentos foi assinalar os novos; era simples e ligeiro: um talho de faca na orelha, rachando-a. Bagual assim, virava reiúno.

Quando tocou o bota-sela, o faxineiro estava na porteira, de buçal na mão, esperando a vez. O laçador laçava, chamava a praça e esta enfrenava... e cada um roia o osso que lhe tocava.

— Chê! Enfrena!...

Foi o reiúno que caiu pro recruta.

Aí se juntaram os dois parecidos, o bicho e o homem. E a sorte levou os dois, de parceria, pelo tempo adiante. Curtiram fome, juntos, cada um, do seu comer. E sede. E frio. E cansaço, mataduras e manqueiras; cheiros de pólvora e respingos de sangue, barulho de músicas, tronar grosso e pipoquear, nas guerrilhas.

E de saúde, assim, assim... Um teve sarnagem, o outro apanhou muquiranas; se um batia a mutuca, o outro caçava as pulgas.

Quando, no verão, o reiúno pelechava, também o faxineiro deixava de sofrer dores de dentes.

Passados anos o mancarrão já nem engordava mais, e todo ovado estava. O fiscal do regimento, sem uma palavra de — Deus te pague — mandou vendê-lo em leilão, como um cisco da estrebaria. Um carroceiro comprou-o, por patacão e meio, com as ferraduras.

Passados anos o praça aquele teve baixa, por incapaz, com o bofe em petição de miséria; e saiu da fileira sem mais família e sem saber ofício. Saiu com cinco patacas, de resto do soldo, e sem o capote. Foi então ser carregador de esquina.

O reiúno apanhava do carroceiro, como boi ladrão!

O carregador levava dos fregueses descompostura, de criar bicho!

O reiúno deu em empacar.

O carregador pegou a traguear.

O carroceiro um dia, furioso, meteu o cabo do relho entre as orelhas do empacador e... matou-o.

A polícia uma noite prendeu o borrachão, que resistiu, entonado; apanhou estouros… e foi para o hospital, golfando sangue; e esticou o molambo.

O engraçado é que há gente que se julga muito superior aos reiúnos; e sabe lá quanto reiúno inveja a sorte da gente...



Fonte:
LOPES NETO, João Simões. Contos gauchescos. 9ª ed., Porto Alegre: Globo, 1976. (Col. Provínci)

Texto proveniente de:
A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro
A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo.
Permitido o uso apenas para fins educacionais.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Hemisfério - Vanguart

essa é para uma das três pessoas (inclusive minha mãe), que acompanha o blog.

Segue:

Esquenta o coração refeito
Espero poder te tocar
O que havia entre nós dois foi
Tiroteio e espinho canção
Eu cederia aos teus pecados
Se acaso quisesse chorar

E eu daria os mesmos passos
Só me salvo com a arma na mão
Pesa mais que um hemisfério
É usar o teu vestido
Te trazer pra perto
Bordar as tuas iniciais
No cais dos meus braços

Liberdade pra quem queria
Só suas grades e tua avenida
A falta é irresponsável

Se for pra te incendiar
Eu te empresto essa chuva
Divido o rio que eu tiver
Esqueço a cidade que queima depois

Você fingindo ser doloroso
E eu lembrando do céu
Do mesmo abismo que vim, voltarei
Baculejado de dor e de tempestade
De tempestade

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quase sem querer - Legião Urbana

Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira

Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Deliberações sobre assuntos de qualquer natureza

(...)
se você tivesse visto Star Wars saberia o que é o poder de um Jedi
(os Jedi´s tem diversos poderes que podem ser usados contra qualquer um que os ameace, no entanto eles são do lado "luminoso da força", em contrapartida aos Sith, que são do lado "Negro da Força", mas, veja bem, os Sith´s mesmo tendo as mesmas capacidades dos Jedi´s, os tem com intensidade inferior. De repente estamos diante de uma nova geração de Sith´s [no caso, você], que têm seu poder comparável a o de um Jedi, mas usado para o lado "Negro da Força", o que pode causar uma revolução interestelar convocando os Jedi´s para combatê-la.

Alguns poderes dos Jedi´s, que nos Sith´s não são tão intensos.

Telecinese: Permitia ao Jedi manipular os objetos à sua volta, desde apenas levitar objetos como também inflingir danos à estruturas, ou até mesmo para ser usado em batalha, afastando inimigos e lançando-os longe, ou trazendo-os para mais perto.
Pressentir os perigos: Um Jedi poderia pressentir o perigo através de sua união simbiôntica com a Força.
Velocidade da Força: Um jedi pode acelerar sua velocidade a níveis sobrehumanos, usando-se da Força.
Telepatia
Persuasão:

"A Força pode ter grande influência nos fracos de mente" - Obi-Wan Kenobi, Episódio IV - Uma Nova Esperança

"Vai usar os poderes de Jedi em mim?" - Padmé Amidala para Anakin Skywalker, Episódio II - Ataque Dos Clones "Eles só funcionam em mentes fracas…" - Anakin responde.

Um Jedi poderia manipular a mente daqueles que fossem fracos com ela. Algumas raças são imunes aos poderes de manipulação Jedi, mas no geral, indivíduos de diversas raças poderiam ser afetados.
(...)

terça-feira, 27 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Amigos

Um dia após o Dia Mundial do Amigo, deixo aqui um abraço especial aos meus amigos de fé, meus irmãos camaradas: Johnny, Mariana, Vicente, Saule, Kueka, Bonaldo, Cassiane, Gaffuri, Piter, Lara, meus coroas, Renan, Balbinot e my boss, Rosi.

Aquele abraço, rapeize.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Para minha sister Cassi

Não há distância
Não há tempo
Nem coisa
Nem pessoa
Nem mesmo o fim
Ou um começo
Uma chuva
Ou o sol
Um sentimento
Um ato
Um gesto
Um pensamento
Que me faça esquecer você
Que me faça esquecer sua amizade
Que me faça gostar menos de você
Onde eu for, estará
Te amo prá sempre

sexta-feira, 16 de julho de 2010

findi

este frio polar aliado a esta chuva perene, leva-me a buscar um bom programa para esse fim de semana. melhor que um bom filme, apenas se arranjar dois; procurarei incansavelmente pelos canais da tv por esses dois filmes, clássicos da sessão da tarde: "feitiço do tempo" (dia da marmota! tão ligados???) e "o rapto do menino dourado" (quem lembrar concorre a um atari!!). se não achá-los, procurá-los-ei para baixar da internete. sou doente mesmo, meio psicopata, meio saudosista, muito maluco. e para complementar esse post, coloco abaixo a letra da música que o carinha do "feitiço do tempo" acorda ouvindo em seu despertador a cada manhã, cantada por Sonny e pela Cher (gatinha!!!, ahuehuaheuaheuaha):

I Got You Babe

HER: They say we're young and we don't know
We won't find out until we grow
HIM: Well I don't know if all that's true
'Cause you got me, and baby I got you
.
HIM: Babe
BOTH: I got you babe, I got you babe
.
HER: They say our love won't pay the rent
Before it's earned, our money's all been spent
HIM: I guess that's so, we don't have a plot
But at least I'm sure of all the things we got
.
HIM: Babe
BOTH: I got you babe, I got you babe
.
HIM: I got flowers in the spring
I got you to wear my ring
HER: And when I'm sad, you're a clown
And if I get scared, you're always around
HER: So let them say your hair's too long
'Cause I don't care, with you I can't go wrong
HIM: Then put your little hand in mine
There ain't no hill or mountain we can't climb
.
HIM: Babe
BOTH: I got you babe, I got you babe
.
HIM: I got you to hold my hand
HER: I got you to understand
HIM: I got you to walk with me
HER: I got you to talk with me
HIM: I got you to kiss goodnight
HER: I got you to hold me tight
HIM: I got you, I won't let go
HER: I got you to love me so
.
BOTH: I got you babe
I got you babe
I got you babe
I got you babe
I got you babe

Os barcos - Legião Urbana


Você diz que tudo terminou
Você não quer mais o meu querer
Estamos medindo forças desiguais
Qualquer um pode ver
Que só terminou pra você

São só palavras teço, ensaio e cena
A cada ato enceno a diferença
Do que é amor ficou o seu retrato
A peça que interpreto,um improviso insensato
Essa saudade eu sei de cor
Sei o caminho dos barcos

E há muito estou alheio e quem me entende
Recebe o resto exato e tão pequeno
É dor, se há, tentava, já não tento
E ao transformar em dor o que é vaidade
E ao ter amor, se este é só orgulho
Eu faço da mentira, liberdade
E de qualquer quintal, faço cidade
E insisto que é virtude o que é entulho
Baldio é o meu terreno e meu alarde
Eu vejo você se apaixonando outra vez
Eu fico com a saudade e você com outro alguém

E você diz que tudo terminou
Mas qualquer um pode ver
Só terminou pra você
Só terminou pra você

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia Mundial do Rock

Hoje, 13 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Rock. Data esta que em 1985 foi organizado o Live Aid, um festival de rock simultaneamente realizado e Londres e na Filadélfia, com o objetivo de angariar ajuda para a erradicação da fome na Etiópia.

Rock and Roll all night; and party every day.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Heroes

Publicarei aqui algumas páginas com informações sobre meus ídolos. Não coloco a página do meu coroa pois nas palavras dele: "Internete é coisa de v...!" e nem a da minha coroa, pois como uma boa pedagoga assim relata: " A Internet nos priva das relações humanas e das descobertas antropológicas em um sistema sociológico de esferas inimagináveis." (vai saber...).

Mas seguem:

http://desciclo.pedia.ws/wiki/Rambo

http://desciclo.pedia.ws/wiki/Charles_Bronson

http://desciclo.pedia.ws/wiki/Chuck_Norris

http://desciclo.pedia.ws/wiki/Mestre_Miyagi

Só os mestres

finalêra

hj último exame na facul..

espero ter tempo para ler uns livros, assitir uns filmes, ouvir uns discos e fazer uns churras.
espero também ter sido bem sucedido nessas provas finais

quinta-feira, 8 de julho de 2010

oops

não sei se é porque hoje eu tenho exame de penal II (superveniência causal, dolo direto, indireto, consciência, vontade, culpa própria, imprópria, erro de tipo inescusável, excesso inescusável nas descriminantes putativas, nexo de causalidade, teoria da 'Conditio sine qua non', imprudência, negligência, imperícia, tentativa abandonada... ahhhhhhhhh); mas o que sei é que alguns fatos não se consumam por circunstâncias alheias à vontade do agente.

Se - Djavan

essa eu canto prá você:

Você disse que não sabe se não
Mas também não tem certeza que sim
Quer saber?
Quando é assim
Deixa vir do coração
Você sabe que eu só penso em você
Você diz que vive pensando em mim
Pode ser
Se é assim
Você tem que largar a mão do não
Soltar essa louca, arder de paixão
Não há como doer pra decidir
Só dizer sim ou não
Mas você adora um se...

Eu levo a sério, mas você disfarça
Você me diz à beça e eu nessa de horror
E me remete ao frio que vem lá do sul
Insiste em zero a zero e eu quero um a um
Sei lá o que te dá que não quer meu calor
São Jorge por favor me empresta o dragão
Mais fácil aprender japonês em braile
Do que você decidir se dá ou não

terça-feira, 29 de junho de 2010

beta alpha

nasci nua
cresci calada
vesti vestido
morena manhosa
pari pixote
tive trabalho
dormi doente
sonhei saudade
acordei amada
quase querendo
único último
ganhei garantia
besta bastarda
hoje homem
ontem outro
estranha espécie
jogo jogado
lesa luta
zero zelo
rancor rascante
imagem ideal
findo fatal

1berto rodrigues
25 de junho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

correria total, muito stress, provas, exames, mto trabalho;;;
mas não por isso a gente desite
que venha o fim de semana..

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Vento no litoral - Legião Urbana

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...

Olha só o que eu achei
Cavalos-marinhos...

terça-feira, 22 de junho de 2010

My Best Friend´s Girl - Nirvana

A garota do meu melhor amigo

You're always dancing down the street
With your suede blue eyes
And every new boy that you meet
He doesn't know the real surprise
Here she comes again
When she's dancing 'neath the starry sky
She'll make you flip
Here she comes again
When she's dancing 'neath the starry sky
You kinda like the way she dips


She's my best friend's girl
She's my best friend's girl


And she used to be mine
You've got your nuclear boots
And your drip dry glove
And when you bite your lip
It's some reaction to love

;

em alguns momentos consegui ver, no fundo dos seus olhos, o reflexo de quem realmente sou

terça-feira, 15 de junho de 2010

Desengano - Aceito Sugestão

Um pagodinho prá relaxar e lembrar do findi...



Bateu paixão e a saudade logo vem,
Logo vem...
Brigas de amor, vaso de flor
Você e eu, você e eu e o nosso encanto se quebrou...

Por que você não pára pra pensar,
Por que você não vem pra me ajudar,
Vem desengano, desengano...
Por que você não para pra pensar,
Por que você não vem pra me ajudar,
Eu te amo...

Os mano pô, as mina pá.
Ratatatá o som vai começar,
Vamo que vamo o samba não pode para.
Eu quero ver todo mundo batendo na palma da mão,
Dançando e sambando com o Aceito Sugestão.
Eu quero ouvir a galera batendo na palma da mão,
Cantando e sambando com o Aceito Sugestão.

Lêlêlê lêlêlêlêlê

hehehehehehehe

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Copa do Mundo - África do Sul - 2010


Na minha opinião essa Copa do Mundo, que inicia-se hoje, já tem um grande campeão: o povo da África; e seu principal treinador, que uniu essa equipe, e a maior estrela do time atende por um só nome: Mandela. Foi ele o mais bravo guerreiro que enfrentou a segregação racial no continente negro. Iniciou sua luta pelo fim do Apartheid pacificamente, mas após alguns anos de mobilização passou para a luta armada. Luta essa que o levou a ser condenado à prisão perpétua; preso em agosto de 1962, permaneceu preso por 27 anos, sendo libertado em fevereiro de 1990. Durante esse tempo na prisão não deixou de mobilizar os africanos em busca da liberdade negra, nem a África o esqueceu: " Libertem Nelson Mandela" correu o mundo. E após a sua libertação foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul. Hoje, ela é um país, com suas dificuldades, pobreza, traços fortes deixados pela discriminação, mas livre. Algumas amarras custam a ser rompidas, no entanto a possibilidade aberta por um homem, com a identidade marcada pelo sofrimento e luta, deixa evidente que tudo é possível. Parabéns, Mandela! Parabéns, África do Sul! Let´s go, Bafana-bafana!! Desmonstrem toda sua alegria e orgulho de viver, pois o mundo hoje só tem olhos para vocês.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Tempo

Tanta coisa a fazer e tão pouco tempo. Passo em frente a livros e parece ouvi-los clamar para que os leia; Marx, Assis, Trotski, Alencar, Bocage, Shakespeare, Barbosa, Locke, Rousseau, Spinoza, Kafka, Verne, Foucault, Amado, Platão, Maquiavel. Quero a discussão, os comentários, as opiniões; diversas visões de um mesmo objeto. Divagar sobre o vocal de Gilmour, Cobain, Watters, Ozzy, De La Rocha, Renato Russo, Dickson, Cazuza, André Matos, Axl; Paul ou John?; os arranjos musicais de Led Zeppelin, Nirvana, Pink Floyd, Legião Urbana, Beatles, Titãs, Metallica, Slipknot. Viajar na história de Gandhi, Malcolm X, Zumbi, Charles Manson, Luther King, Lee Harvey Oswald, Chacal, Escobar, Kennedy, Getúlio, Mata Hari. Tarantino, Scorsese, Lucas, Spielberg. Santana, Ostermann, Juremir, Francis, Coimbra, Jabor. Megan Fox, Bundchen, Spears, Cameron Diaz, Juliana Paes, Tara Reid, Alicia Silverstone, Jessica Simpson, Cristiana Oliveira. De onde viemos?; para onde vamos?; somos irmãos?; estamos sozinhos?; o que iremos beber?; qual roupa você gosta mais?. Provar o gosto, sentir a dor, observar. Tanta coisa a fazer e tão pouco tempo...

quarta-feira, 9 de junho de 2010


REUSE
REDUCE
RECYCLE

uma estórinha

não sou muito chegado em e-mails com mensagens subliminares, power points, estórinhas de auto-ajuda e afins. mas fiquei um pouco intrigado porque gostei de uma que li num rodapé de e-mail recebido há uns dias atrás e trancrevê-la-ei na sequência. Segue:

"Uma noite, um velho índio contou ao seu neto sobre a guerra que acontece dentro das pessoas.
Ele disse:
'A batalha é entre dois 'lobos' que vivem dentro de todos nós'. Um é Mau. É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, mentiras, orgulho falso, superioridade e ego.
O outro é Bom. É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade,benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.'
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
- Aquele que você alimenta...."

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mesmo que mude - Bidê ou Balde

Ela vai mudar,
Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora

Só para conversar
E perguntar se é tarde pra ligar
Dizer que pensou nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que passou

É sempre amor, mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou

Ele vai mudar,
Escolher um jeito novo de dizer "alô"
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone

Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que

É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou

quarta-feira, 2 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

;

há dias que não postava nada, não por nada a escrever, mas um pouco por falta de tempo e outro pouco (até um pouco mais que pouco) por falta de vontade. tá tudo tranquilo por aqui, uma correria prá cá outra prá lá e a vida seguindo seu rumo normal. às vezes rápido, às vezes lento, às vezes sorrindo, às vezes chorando, numas ganhando, noutras perdendo; mas tudo que acontece tem um porquê e uma razão de ser. continuo andando, firme e forte; e a cada dia mais surpresas e grandes acontecimentos aparecendo a cada momento. don´t worry, be happy.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

William Blake - As portas da percepção

“If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it is, infinite.” William Blake

Palavras soltas

Dia de sol. Noite de chuva. Família. O Vicente (meu irmãozinho "bródi"). Grêmio. Cerveja gelada. Café quente. Um livro bom. Um filme ruim. Meus amigos. Passatêra. Trabalho. Futebol. Faculdade. X-bacon. Coca-Cola. Maionese do Lucão. Mc-Duplo. Two and a Half Men. Tarantino. Dostoiévski. The Doors. Pescaria. Festa eletrônica. Bailão no interior. Matanza. Pastel. Unreal Tournament. Playstation. Minha casa. Banho de piscina. Viagem. Solidão. The Big Bang Theory. Clube da Luta. Salinger. Hitchcock. Crime e Castigo. Garrafas cheias. Beijo. Desenho em nuvens. Johnny Walker. Vento. Legião Urbana. Carta. Churrasco. Tênis velho. Tool. Saramago. Piada. Saudade. Sorriso. Lágrima. Hot Pocket. Não dormir. Correr. Banho de chuva. Beach Boys. Grêmio de novo. Rio. Che Guevara. Velocidade. Zippo. Verão. Chocolate. Punky. Punk. Seu Madruga. Raiva. Renato Portaluppi. Pink Floyd. Pá. Tolstói. Replicantes. Susto. Bala Mocinho. Chopp. 1º de abril. Aprender. Dor. Pizza. Caverna do Dragão. Pescoço. Jeans. Nicotina. Gilmore Girls. Chocolate quente. Pulp Fiction. Grama verde. O apanhador no campo de centeio. Não acordar. Viver.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Trabalho de Sociologia do Direito

Publico aqui um trabalho apresentado por mim em uma aula de Sociologia do Direito. Segue:


"Este trabalho tem por objetivo a análise do filme Rede de mentiras (Body of lies), de Ridley Scott; que, no seu enredo, conta a trajetória de um enviado do serviço secreto estadunidense ao Oriente Médio para prender um terrorista. No entanto, no desenrolar dos fatos, percebe-se uma grande diferença entre a ação do subordinado enviado e a do seu oficial superior. Conquanto, o ponto principal neste momento, seria proceder analiticamente em torno da questão da vigilância que se opera sobre as pessoas com o uso das tecnologias atuais.
Gradativamente, ao longo dos anos e muito intensamente na última década, tivemos nossa existência invadida por uma série de produtos e tecnologias novos que tem por objetivo a facilitação da vida do ser humano. O aparecimento do computador, o surgimento de diferentes tipos de telefonia, a criação de uma rede mundial de informações e a facilidade da intercomunicação pessoal, nos trouxeram além do bem-estar a possibilidade do rápido intercâmbio global. Conseguimos em questão de segundos um acesso direto (seria indireto?) com qualquer pessoa (que esteja utilizando também algum tipo de tecnologia) em qualquer ponto do globo terrestre, e até mesmo com as que estejam fora dele. Proporcionou-nos negociações, compras, vendas, tratados e relações que seriam impensáveis a alguns anos atrás. Tudo isto veio para o nosso auxílio, o auxílio da pessoa humana, comum.
Mas há um porém; e ele, por vezes oculto da maioria, é muito poderoso. É a possibilidade da vigilância constante dos indivíduos que fazem uso destes facilitadores. É uma aplicação da teoria do vigiar de Michel Foucault; em que o mesmo prega o uso de artifícios para que sejamos constantemente vigiados pra evitar a aplicação da punição. Não necessariamente o uso apenas de câmaras ou de uma torre central física, descrita no conceito de panoptismo, mas sim, aplicável ao momento atual, onde qualquer tipo de ligação ou processo que tentemos executar (ligação telefônica convencional ou celular, uso do computador, uso do cartão de crédito, o mero uso de uma câmara integrada de um aparelho celular) pode ser restreada e facilmente localizada por um administrador ou computador central. Esta ferramenta é muito importante e de grande valia se utilizada para fins sociais de resolução de problemas. Entretanto o uso desordenado, secreto ou excuso acarretará muitos problemas mais e o tolhimento da liberdade humana.
Finalizando, não conseguimos ter a certeza do que poderá acontecer futuramente. Se as benfeitorias proporcionadas pelo crescimento de ordem gráfica vertical da tecnologia compensarão o cerceamento de príncípios inerentes ao indivíduo. Queremos ser constantemente vigiados? Precisamos ser? Já não estamos sendo? Serão perguntas que responderemos com os caminhos que a sociedade escolher no momento atual."

Humberto Bruschi Rodrigues - Sociologia do Direito - Acadêmico do Curso de Direito - URI - Campus de Erechim

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O algo

O que geralmente acontece, com vc, qndo guarda algo num lugar que só vc sabe??
1) Acaba esquecendo do algo.
2) Acaba esquecendo o lugar do algo.
3) Ou sua mãe é a primeira a achar o algo.

(Vlw pela dica, Verme!)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Baudelaire

Conceba-me como um sonho de pedra:
Meu seio, onde os mortais vem lamentar,
É feito para estimular
o amor de todos os poetas,
Mudo e nobre como a própria matéria.

Neve como carne, gelo como coração,
Pairo no alto, uma esfinge indecifrada
conjurando atos que alteram formas;
Nunca rio, nunca choro

Com admiração devotada
os poetas se curvam
Ante minha pose monumental
Engalanada no mais orgulhoso pedestal
E para deter esses dóceis adoradores rapidamente
Congelo o mundo em um espelho perfeito:

A luz eterna de meus grandes olhos.

Charles Baudelaire

quarta-feira, 28 de abril de 2010

De Jorge para Guiomar

"Perdoe-me se lhe chamo assim; as convenções sociais condenam-me decerto, mas o coração aprova, que digo? ele mesmo escreve estas letras. Não é a minha pena, não são os meus lábios que lhe falam deste modo, são todas as forças vivas da minha existência, que em alta voz proclamam o imenso e profundo amor que lhe tenho. Antes de o ler neste papel, já a senhora o há de ter visto, pelo menos adivinhado nos meus olhos, na doce embriaguez que em mim produz a presença dos seus. Persuado-me de que todo o meu esforço em recalcar este afeto é vão; por mais que eu sinceramente deseje esquecê-la, não o alcançarei nunca; não alcançarei mais que uma aflição nova. O remorso de o tentar, virá coroar os demais infortúnios. Por que razão rompo hoje o silêncio em que me tenho conservado, medroso e respeitoso silêncio que, se me não abre o caminho da glória, ao menos conserva-me a palma da esperança? Nem eu mesmo saberia responder-lhe; falo, porque uma força interior me manda falar, como transborda o rio, como se derrama a luz; falo porque morreria talvez se me calasse, do mesmo modo que morrerei de desespero, se além do perdão que lhe peço, me não der uma esperança mais segura do que esta, que me faz viver e consumir."

Carta de Jorge para Guiomar. A mão e a luva. Machado de Assis.

O Príncipe - Maquiavel

"O governo é instituído pelo povo ou pela aristocracia, conforme haja oportunidade para um ou para a outra. Quando os ricos percebem que não podem resistir à pressão da massa, unem-se, prestigiando um dos seus e fazendo-o príncipe, de modo a poder perseguir seus propósitos à sombra da autoridade soberana. O povo, por outro lado, quando não pode resistir aos ricos, procura exaltar e criar um príncipe dentre os seus que o proteja com sua autoridade."

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Humanotopia

Doces sombras de meros mortais
Refletidos na poeira da estrada
Que não nos leva a lugar algum
Sabem que mesmo diante de um novo tempo
A única saída que nos resta
É a de fugir pra longe
O mais longe
Que a nossa alma possa alcançar
Mesmo que não tenhamos chance de voltar
Temos de buscar uma fuga
E criar um mundo só nosso
Onde as ruas não necessitem
Ser lavadas com o sangue inocente
Onde vidas não tem preço
Onde pessoas não se vendem
Onde vamos fazer todo o necessário
Para estarmos sempre sorrindo
Correndo atrás da felicidade eterna.

1berto rodrigues

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Seus desejos...

O que você pediria se tivesse a oportunidade de fazer três pedidos?

Adeus

"Daquele encontro o que restou foi apenas a lembrança. O doce gosto do beijo; mesmo sabendo que seria o último. Às vezes é assim mesmo que acontece, são horas de dedicação, dias a viver essa paixão e de repente, não mais que de repente, puff... o sonho acaba. A felicidade não existe mais, o amor não manda mais no coração, só a tristeza, a solidão e um vazio no peito que não conseguimos explicar. Tudo estava saindo da melhor maneira, até que nossas vidas tomaram rumos diferentes, cada qual para um lugar seu, só seu. E assim parece que nada do que vivemos tem o seu valor, longas tardes passeando à beira-mar, mãos dadas, pés descalços tocando a água que apaixonadamente beija a areia; longas tardes à beira do lago, vendo nossa imagem refletida na límpida e calma água, que servia para banharmo-nos nas noites de lua cheia. Mas como tudo na vida passa, passou-se aquele entusiasmo, aquela empolgação jovial que fazia parte do nosso mundo. E tudo tem um fim, e agora, não vale mais a pena dizer "eu te amo", basta dizer "adeus"."

1berto rodrigues

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ato ecológico completa 35 anos


A atitude do engenheiro agrônomo Carlos Alberto Dayrell, então estudante, de impedir o corte de uma tipuana na Capital, em 1975, é um dos temas do Dia Nacional da Botânica, celebrado em 17 de abril. A exposição Despertar da Consciência Ecológica relembra a ação ocorrida na avenida João Pessoa, a partir de reproduções de matérias dos jornais da época. A mostra vai até o dia 22, no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1233).

A idealização é do jornalista Sérgio Becker. Em 1975, ele registrou o episódio para o jornal O Estado de São Paulo. "Eu estava dentro de um ônibus indo para o trabalho quando vi várias pessoas em volta da árvore. O faro jornalístico fez com que eu descesse para ver o que era. Acabei acompanhando todo o episódio." Para o jornalista, o fato marcou o início das discussões voltadas para o meio ambiente no Brasil. "A partir daquela ação individual foi criada a Secretaria de Meio Ambiente em Porto Alegre, a primeira do país em nível municipal", disse.

Dayrell vive em Viçosa (MG). A tipuana está até hoje na avenida João Pessoa, "o que prova que não precisava sair dali", disse Becker.

Fonte: CORREIO DO POVO, ANO 115 Nº 197 - PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2010.
Crédito imagem: Damião Alves Ribas / CP Memória.

Só um registro


Não poderia deixar de registrar essse fato. Creio ser o surgimento de um fenômeno. Para as gerações vindouras não me culparem por descaso ou omissão, escrevo que o magrão em questão é um gênio. Atende por Neymar e é jogador do Santos. Ontem, 14/04/2010, marcou cinco gols na vitória do Santos sobre o Guarani, por 8 a 1, pela Copa do Brasil. Com lances incríveis e jogadas maravilhosas encanta os torcedores que são apaixonados por futebol. Futuramente o veremos vestindo a amarelinha. (Eu levaria para a África do Sul. Se liga, Dunga!)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Tempo Ruim - Matanza

Ergam seus copos por quem vai partir
Longo será o caminho a seguir
Nada será como costuma ser
Nada vai ser fácil pra você

Não faça o mesmo que fez o seu pai
Não leve armas lá onde vai
Tantos eu já vi pagando pra ver
Não dá tempo de se arrepender
Nada que já não deva saber
Não há nada que não possa ter

Eu me despeço de todos vocês
Muitos aqui não verei outra vez
Fora o inverno e o tempo ruim
Eu não sei o que espera por mim
Mas pouco importa o que venha a ser
Se eu tiver um dia a quem dizer

Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor.

Dick Dale - Fun People

No te preocupes, no!.
Recordando esa vieja foto en hell beach.
No hay nada que al mar pueda vencer, dont worry, no.
Recordando esa vieja foto en hell beach.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Resultado das resoluções

Ô loko.. Fui muito bem sucedido nestas resoluções lançadas na sexta-feira. Cumpri praticamente todas as metas, faltou só o término da leitura de um livro. Mas essa pode ficar para esta semana. Fui na aula, joguei um futiba com a turma, não bebi nada, não fui no baile, não fiquei muito tempo sozinho. Assiti a dois filmes. O primeiro foi "Quebrando a banca (21)", que narra a história de um garoto com QI altíssimo que é recrutado por um professor para jogar Blackjack (21) em Las Vegas; junto com outros jovens ele ganha muito dinheiro e passa a ser vigiado por um segurança dos cassinos. Filme muito legal. Depois assiti "Anjos e Demônios" e confesso que o filme até passa uma certa credibilidade, com sua alta produção e atores renomados, mas, na minha opinião, fica muito aquém do livro de Dan Brown (como ocorre seguidamente em adaptações para o cinema). Recomendo o filme, mas deixo a ressalva de não ser criadas muitas expectativas. E foi isso, um fim de semana de muito relax e com agradáveis surpresas.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Resoluções para o fim de semana

FAZER
- aula sábado de manhã
- futebol com a galera
- ler um livro
- assitir uns filmes
- dormir bem
- não beber

NÃO FAZER
- ficar dormindo e não ir na aula
- beber
- beber e ir no baile em Pinhal
- beber e ficar muito louco e ir no baile em Pinhal
- permanecer muito tempo sozinho

Segunda publico os resultados.

Ótimo fim de semana a todos.

"O processo", Franz Kafka


(Este post pode conter revelações sobre o livro)
Gênio, gênio, gênio. Kafka demonstra toda a sua capacidade intelectual nos desdobramentos dessse livro fascinante; prende o leitor à desaventurosa vida de Joseph K. Um homem pacato, gerente de um banco que é surpreendido certa manhã por uma diligência que tem por função o avisar de sua detenção. Não sabendo o por quê da acusação, nem por onde começar sua defesa, K. (como simplesmente é chamado no livro) se vê envolvido numa trama onde figurões da justiça e reles "zangões" da população possuem o mesmo tipo de poderes para determinar o futuro de um homem. Mostra-nos o submundo do que ocorre nos tribunais (figurativamente, boa parte das vezes) e a submissão do ser humano às pessoas que se impõem sobre suas vidas. Recomendo a todos que cursam Direito, Psicologia e para quem gosta de uma boa leitura. Abaixo transcrevo um trecho em que Kafka nos brinda com uma bela estória acerca do acesso e da submissão perante à justica. Segue:
“Em frente da Lei está um porteiro; um homem que vem do campo acerca-se dele e pede-lhe que o deixe entrar na Lei. O porteiro, porém, responde que nesse momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta então se mais tarde terá autorização para entrar. “E possível”, responde o porteiro, “mas agora não pode ser”. Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de olhar para o interior. Assim que o porteiro repara nisso diz-lhe, rindo-se: “se te sentes tão atraído, procura entrar a despeito da minha proibição. Todavia, repara: sou forte e não passo do mais ínfimo dos porteiros. De sala para sala, porém., há outros porteiros, cada um deles mais forte do que o anterior. Até o aspecto do terceiro guarda é para mim insuportável”. O homem do campo não esperara encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a gente”, pensa ele; porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande nariz afilado, a longa barba rala e negra a moda tártara, acha que é melhor esperar até lhe darem autorização para entrar. O porteiro dá-lhe um escabelo e diz-lhe que se sente ao lado da porta. Durante anos ele permanece sentado. Faz numerosas tentativas para ser admitido e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Aquele, de vez em quando, faz-lhe perguntas sobre a sua terra e sobre muitas outras coisas, mas duma maneira indiferente, como fazem os grandes senhores, e no fim diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se proveu de amplos meios para a sua viagem, emprega tudo, por mais valioso, para subornar o porteiro. Este, com efeito, aceita tudo, mas diz: “só aceito o que me dás para que não julgues que descuraste alguma coisa”. Durante todos aqueles longos anos o homem olha quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos; mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim, pede-lhes que o ajudem a modificar a atitude do porteiro. Por fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão dos seus olhos. Agora, porém, lobriga, no escuro, um fulgor que, inextinguível, brilha através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida. Antes de morrer, todas as experiências por que passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois o entorpecimento que o domina já não o deixa levantar-se. O porteiro tem de curvar-se profundamente, visto que a diferença das estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda saber?”, pergunta o porteiro. “És insaciável.” “Se todos aspiram a conhecer a Lei”, diz o homem, “como se explica que durante estes anos todos ninguém, a não ser eu, pedisse para entrar?” O porteiro reconhece que o homem já está perto do fim e, para alcançar o seu ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu, podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a ti. Agora vou-me embora e fecho-a.”

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Churras da turma

Umas fotinhos do churras da turma de Direito em Barão de Cotegipe.



Arnaldo Jabor - Crônica Jornal da Globo - Enchente do RJ

Achei muito interessante esta crônica do Arnaldo Jabor no Jornal da Globo de 08/04/2010, e resolvi transcrevê-la. Segue:

"No Rio de Janeiro há duas enchentes, duas. Uma delas é drama. Atingiu a mim, por exemplo, que moro na Lagoa e fiquei ilhado. Chato, muitos outros perderam a hora, tiveram de andar de barquinho, carros boiando. Super chato.
A outra enchente é a tragédia. Barracos deslizando, famílias morrendo na lama. A catástrofe natural ilumina a catástrofe social. As pessoas não estão lá por imprudência, como dizem as autoridades, “ah, não medem o perigo”.
Não são imprudentes, são pobres, não tem onde morar com segurança. A diferença entre drama e tragédia é que tragédia se encerra com a morte inevitável. No Rio há um tipo de tragédia que se repete como um drama sem fim.
O Rio fica mais visível não a luz do sol, com barquinhos na baia a deslizar. O Rio fica mais claro na chuva. Vemos a verdade que se esconde na paisagem. Uma cidade com a grande maioria de pobres e desamparados, a mercê de décadas de governantes irresponsáveis e corruptos.
Mas eles estão tranquilos, suas fichas sujas jamais serão exibidas, como vimos hoje (quarta) na Câmara Federal, que adiou o desejo de um milhão e meio de brasileiros.
Os irresponsáveis são até abraçados por político em campanha. Eles só esperam as águas baixarem e as notícias sumirem. Até outra tragédia em que a culpa é dos mortos."
Aquele gosto amargo do teu corpo, ficou na minha boca por mais tempo. De amargo então, o salgado ficou doce, assim, que o teu cheiro forte e lento: fez casa nos meus braços e ainda leve e forte, cego e intenso; fez saber que ainda era muito e muito pouco...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Blocomeu

Um aviso aos mais chegados!! Juntamente com a comunidade do Blocomeu (no momento só disponibilizada para integrantes do bloco), foi criado um perfil do Bloco no orkut. A quem interessar, haverá no mesmo a possibilidade de ser deixado scraps e a visualização de fotos e vídeos de todos carnavais e de eventos passados e futuros que tiveram e terão a participação do BLOCOMEU. Futuramente deixarei aqui um link para o acesso direto ao perfil. Sem mais delongas, me despeço.

"O sofrimento do Jovem Werther", Goethe

(ESTE POST CONTÉM REVELAÇÕES SOBRE O ENREDO DO LIVRO)
Tendo finalizado a leitura do livro "O sofrimento do Jovem Werther" de Goethe, recomendo-o a todos. Trata-se de uma acessível leitura de um dos mais consagrados nomes da literatura mundial. (Posso ser considerado suspeito ao recomendar este autor, por ser um apreciador dos chamados "escritores malditos".) Apesar deste livro ter sido escrito em 1774, ainda possui muitas semelhanças com o que recorrentemente ocorre nos dias atuais. Um jovem (Werther) que sofre por sentir dentro de si um amor impossível por uma moça prometida (Charlotte) a outro homem (Albert). Mesmo tendo os dois sentindo grande apreço pela mesma amada, travam muitos diálogos (com seguidas discussões por terem opiniões diferentes) e se tornam amigos; até que a explosão sentimental dentro de Werther, obriga os dois a seguirem caminhos diferentes. O pior de tudo nesta história toda é que a moça nutre por Werther um sentimento inexplicável, transtornando assim a alma de nosso herói (ou seria anti-herói?). O livro é escrito em forma de cartas enviadas de Werther a seu amigo Wilhelm, que aconselha-o da melhor forma possível. No entanto, o fim trágico é aguardado e acontecido. Uma curiosidade deste livro, é que na época em que foi lançado, ocorreram inúmeros suícidios pela Europa. Algo que hoje, apesar do livro continuar muito atual, seria muito difícil de ocorrer pela simples leitura desta estória. Transcrevo agora uma passagem do livro:
Julho, 18
"Wilhelm, que seria, para o nosso coração, o mundo inteiro sem amor? O mesmo que uma lanterna mágica apagada! Assim que a gente coloca aí uma lâmpada, imagens de todas as cores se projetam na tela branca... E, quando fosse apenas isso, fantasmas efêmeros, nós encontramos a felicidade postando-nos diante deles, como as crianças se extasiam ao contemplar aquelas aparições maravilhosas!"

Início

Bom dia! Inicio hoje algumas postagens neste blog. Não tenho a pretensão de ser seguido por ninguém, nem de ser lido. Apenas usarei desta ferramenta para descrever alguns fatos que por ventura me ocorrem; o que vejo, o que faço, o que ouço, o que leio. Nada mais tendo a relatar nesta introdução, deixo um sincero abraço àqueles que perdem um tempo lendo estas linhas.