Com o jogo de domingo, renova-se a discussão do Caso Ronaldinho.
Trata-se de um caso emblemático, que serve como parâmetro.
Fico muito surpreso e decepcionado quando algumas pessoas por quem tenho apreço dizem que não há nada de censurável no comportamento dele. O Wianey disse, no Sala, que no mundo dos negócios não existe ética. O Potter, um amigo leal, disse, no Pretinho, que a atitude de Ronaldinho foi correta.
A forma como Ronaldinho se portou passa ao largo qualquer consideração clubística ou empresarial. Ronaldinho foi desleal. Alguns colorados podem achar que o Grêmio merece deslealdade (eu acho que nada nem ninguém merece deslealdade, porque a deslealdade é um mal em si, ela não se volta contra quem foi vítima dela, mas contra quem a comete). Bem, mas Ronaldinho não foi desleal apenas com o Grêmio. Foi com as pessoas que negociaram com ele, com os torcedores do clube pelo qual ele afirma torcer, com uma comunidade inteira, com qualquer um que tenha acreditado na sua palavra.
Ronaldinho foi desleal. Isso basta.
Minha mãe diria que “foi muito feio” o que ele fez, e não há nada pior para se falar sobre o comportamento de uma pessoa.
Quando as pessoas deixam de compreender que existem atitudes que são simplesmente isso, feias, e que por serem apenas isso, feias, não devem ser cometidas, bom, então o problema está nas pessoas.
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