quinta-feira, 24 de maio de 2012

Não demore

Esta noite ouvi um barulho à porta. Apesar do frio, levantei-me; abri a porta e lá estava você. Há quanto tempo não a via? Nem consegui lembrar-me a totalidade de sua beleza. Então estendi meus braços e você veio a mim. Acariciou todo o meu corpo e resfrescou minha alma. Olhos fechados num beijo infindável ficamos. Era tão bom tê-la de volta. Te pedi para ficar, não soubeste me responder. Entretanto foi muito bom. E por um breve tempo, muito intenso. Aí, por fim, me deixaste. Um volte logo, murmurei; espero que logo mesmo.
Não demore demais, todos sentimos saudades de você, Chuva.

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