sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Na companhia de mim
Ontem fiz uma das coisas que mais gosto de fazer:
Ficar sozinho.
Estou tendo uma semana bem corrida; após um ano cheio de trabalho e de aulas, ainda continuo indo na faculdade para fazer uma matéria eletiva, resolvi que, após sair do serviço, não iria na aula e teria uma noite bem sossegada.
Comprei algumas Bud's e coloquei-as gelar, iniciei com uma limpeza na casa, bem de boa, tranquilamente, curtindo um rockzinho básico. Após o término dessa função, um bom banho me deixou renovado. Aí então a noite começou.
Com as cervejas já no ponto, selecionei um playlist (Beatles, Legião, Jack Johnson, Cazuza, Metric, Bob Marley), apaguei as luzes, sentei-me numa poltrona confortável, abri uma daquelas louras, acendi um cigarro e deixei-me levar pelos acordes sonoros.
Durante muito tempo (quiçá pouco, confesso que não tive muita noção de tempo naquele momento) permaneci entregue a um devaneio que me levou para vários lugares, trouxe-me de volta, proporcionou reflexões, simples vazios; enfim um lapso de tempo só meu.
Acho demais fazer isso! Pude pensar em alguns, livros, filmes, músicas, poesias; lembrar de fatos, pessoas, passado; imaginar alguns sonhos, perspectivas, futuro.
Esse tempo, para mim, tem grande valia. Pois é naquele momento que consigo isolar algumas idéias ou desenvolver outras ou apenas não fazer nada. Preciso sempre de um momento assim.
Já disseram um dia: Sua melhor companhia é você mesmo.
P.S.: Com já descrevi, perdi-me na contagem do tempo. Fui apenas interrompido por breves (?) minutos pelo meu 'baby brother', mas esse nunca conseguirá atrapalhar nada, nem mesmo quando quero ficar completamente sozinho.
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