Eis que estava no intervalo entre uma aula e outra - bah, gosto muito de começar um texto com a expressão 'eis que' mesmo que a concordância esteja errada - e recebo um SMS de uma pessoa que há muito não tinha contato. Poderia falar o tempo que decorreu entre a última vez e esta, entretanto entregaria as idades e esse não é o meu objetivo. Tal mensagem dizia apenas: 'Tu tá na aula? Posso te ligar?'. Nossa!! Tremi na base, sem demora respondi afirmativamente e aguardei. Ao primeiro som das nossas vozes não aguentamos, rimos demais. Conversamos sobre o tudo e o nada. Em pouco tempo - a mim pareceu muito pouco - falamos sem parar. Contamo-nos coisas um sobre o outro e rimos mais; lembramos de algumas coisas do passado e rimos muito muito mais. Foi como se esse lapso de tempo não houvesse modificado em nada nossa grande amizade. Conseguia visualizar, apesar da distância e da frieza do telefone, uma imagem nítida do que sempre fomos. O tempo não faz esquecer. Nem queria esse efeito. Parecíamos que éramos os mesmos de sempre; e tenho certeza que a essência de uma verdadeira amizade tem esse tipo de poder, de não deixar que se perca no passar dos dias tudo que há de bom dentro de um e de outro. Foram apenas alguns minutos, mas não conseguirão por dias e dias tirar esse riso bobo do meu rosto.
Obrigado, Karine.
Espero muito mais desses tipos de atos. Simples mas verdadeiros.
Desejo também a todos que tenham a mesma experiência, para que possam sentir a mesma alegria que sinto agora.
Pegue seu telefone e faça sua parte.
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