Estou tentando escrever algo novo; algo que explique velhos sentidos. Queria mudar os verbos, no entanto são os que me movem: pensar, saber, perceber, acreditar, querer, lembrar, imaginar, desejar, sonhar, amar. Verbos são ações, mesmo que não façam mudar; elimino-os e nada mais resta em mim. A folha em branco aguarda o beijo da tinta. Minhas noites desejam os sonhos. Meus olhos suplicam imagens. Minha voz não sai e meu peito infla com um vazio impossível de preencher.
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