sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Retrospectiva 2014

Se eu fosse fazer uma retrospectiva completa desse ano de 2014 escreveria muito, pois foram muitas coisas ótimas que aconteceram nesse ano. Tirando as decepções com meu Grêmio, nada de ruim foi relevante. Entretanto tenho muitas coisas boas para exaltar e tentarei, nas linhas a seguir, elencar algumas delas.

Neste ano pude ficar muito tempo sozinho. Lendo meus livros, assitindo filmes e pensando sobre tudo e sobre nada. Eu gosto disso. Desses momentos só meus. Por outro lado aproximei-me mais de meus amigos. Verdadeiros amigos. Cresceu a amizade já existente e surgiram mais uma ou duas q ue valeram a pena. Foram muitos churrascos, jantas, bebedeiras nos bares, cervejinhas de boa. E por isso o ano já estaria salvo.

 Passei muito tempo com meu irmão Vicente. E a cada dia que passa eu me ligo mais a ele. Achei que o sentimento que teríamos puidesse ir diminuindo a medida em que ele crescia, o que aconteceu foi o contrário. Acompanhei ele em diversos compromissos dele e ele foi parceiro nos meus. Olho para ele e vejo um pouco de mim. Espero estar ensinando as coisas certas ao guri.

Agora vem a parte que mais mexeu comigo neste ano que termina: o nascimento do Nicolas.

Desde o momento em que meu primo contou-me que aguardava a chegada do seu filho, tomei-me de uma emoção desconhecida. Não sei explicar, de repente pela ligação que tenho com o Saule, desde logo a euforia e sentimento de responsabilidade invadiu meu ser. No dia do nascimento dele a toda hora recebia notícias do que estava acontecendo, recebia as fotos e bobo ficava olhando para aquela linda criança que chegava ao mundo.
Então numa manhã, que teria tudo para ser normal, meu primo me ligou para presenciar o primeiro banho do pequeno; larguei tudo que estava fazendo e fui correndo para onde eles estavam. Lá chegando, só de ver o menino me emocionei e, assim emocionado, fui convidado para ser PADRINHO do bebê. Sumiu o chão debaixo dos meus pés, meus joelhos tremeram, por entre as lágrimas só via o meu afilhado e nada mais. Este dia sim, foi um dos dias mais felizes da minha vida.

Hoje eu acompanho a vida dele. Preciso vê-lo invariavelmente. Ele cresce. Vejo seu sorriso e me comove inteiro. Tiro fotos, passeio, seguro ele no colo e sei que ele gosta de estar ali. Isso mexe comigo e me faz sentir vivo.

Por isso meu ano foi maravilhoso.
 
Não tenho nada a reclamar.
 
Só a agradecer.
Que o próximo ano seja como esse.
 

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