segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Tormento

Não consigo lembrar-me dos sonhos desta noite. Tanto melhor assim, eu acho. Acordei diversas vezes, mas não fiquei com lembrança alguma. Havia um caminho sem fim, um rio sem mar, um céu sem estrelas, um bosque sem flores... Talvez isso. Talvez nada. Bem provável você ter aparecido; como outras noites atrás. Ao menos não tenho agora sua imagem: real, irreal, tua voz. Mas eu lembro, sim. Hoje, apenas um borrão, desfocada imagem que, quando perfeita, atormenta-me a alma.

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