segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Relato de um fim de semana - Filmes e Séries


Neste fim de semana fiquei um tempo em casa. Costumeiramente leio (ou releio) alguns de meus livros. Entretanto neste, devido a algumas forças externas (e algumas outras internas), decidi que iria optar pela 7ª arte, o Cinema.

Haviam já alguns dias que tinha conseguido filmes e séries que gostaria de assistir. Relatarei alguns e tecerei breves comentários acerca.

Apocalipse Now

Filme de 1979, dirigido pelo excelente Francis Ford Coppola, com Martin Sheen (pai de Charlie Sheen e Emilio Estevez) no papel do Capitão Willard, Marlon Brando no papel do Coronel Walter Kurtz e Robert Duvall interpretando o Tenente-Coronel Bill Kilgore.
A trama é baseada no ano de 1969, num certo tempo da Guerra do Vietnã. Willard é designado para atravessar o país, a mando de seus superiores, para assassinar o Coronel Kurtz que, segundo fontes, havia enlouquecido.

Este filme tem uma magnífica fotografia (que rendeu-lhe o Oscar) e uma das melhores trilhas sonoras que eu já tenha acompanhado até hoje.

O ínicio do filme, com o Capitão Willard deitado na cama de um hotel em Saigon, vendo o ventilador girando (confundindo-se com as pás da hélice de um helicóptero) ao som de The End do  Doors é inenarrável!

A película também mostra os abusos, significados e razões (ou a falta deles) para a guerra. Um momento marcante do filme é quando, em meio uma batalha, o Tenente-coronel Bill Kilgore ordena que uma porção de terra no litoral, seja bombardeada, para que ele e um soldado possam surfar! Nossa, surreal essa parte.

Com certeza é o meu filme de guerra favorito, empatado em primeiro com Platoon que, curiosamente, é estrelado por Charlie Sheen; sobre o qual escreverei oportunamente (assim que revê-lo).

O Cheiro do Ralo

Tenho uma obsessãozinha por filmes nacionais. Talvez pelo fato de que, sempre ao pronunciar isso, o interlocutor ficar me observando pensando algo tipo: 'Meee, altas pornochanchadas!'. Que continuem pensando nisso. No entanto, para o bom cinéfilo, tudo é aproveitável, só depende de sua observação e análise.

Este filme se encaixa numa nova onda do cinema nacional. Com produções independentes e a grandiosa interpretação dos atores brasileiros (que, no meu ponto de vista, sempre foram pouco explorados {ou mal utilizados} pela cultura noveleira que temos). O maior ator da atualidade é o protagonista deste longa, Selton Mello, que é um dono de uma loja que compra objetos usados. Ao longo da trama percebe-se a pessoa que ele se torna, tendo que ser fria pois senão ele nunca terá lucro.

Utiliza-se em todo filme de um humor negro muito bem ambientado tanto pelos roteiristas e direção, como pela interpretação dos atores. Uma curiosidade é que o filme primeiramente orçado em R$ 2,5 milhões foi realizado com apenas R$ 315 mil!! É a receita de que um ótimo filme, não necessariamente, deva ser uma super produção.

Aproveito para recomendar TODOS, sem exceções, filmes estrelados pelo Selton Mello. Um ator que, nas palavras dele ' foi contra a maré (noveleira e Global) e, além de sucesso, obteve sua satisfação pessoal'.

Ah, um salve, para a atriz Paula Braun (gaúcha) que está perfeita na interpretação (!!!) da garçonete desse filme.

Planet Terror

Existem alguns filmes que se tornam cult's desde antes de sua estréia. Este trata-se de um.

Dirigido pelo excepcional Robert Rodriguez (Era uma vez no México, El Mariachi, Sin City, Machete, Um drink no inferno) e co-produzido por ninguém menos que Quentin Tarantino (que também faz uma ponta na película). Serei altamente suspeito para falar desses caras aí, pois sou um grande fã do trabalho dos dois.

Este filme é uma 'homenagem' aos filmes de terror dos anos 70. Zumbis, sangue, piadas, escatologia, bizarrices e assim por diante. Tudo que um filme precisaria para ser ruim. Mas não é! O nome da história completa é 'Grindhouse', sendo que esta, Planeta Terror, é a primeira parte e a segunda, Death Proof, é dirigida por Quentin Tarantino. Os dois filmes foram lançados separadamente.

Sobre este não tecerei comentários. Recomendo assistir e se divertir.

Agora um pouco sobre séries:

Californication

Estou completamente fissurado por esse seriado. Já falei dele numa postagem anterior e vou abster-me de falar mais sobre isso.

Poirot – Agatha Christie

Esse seriado foi um achado! (rima podre).

Já havia assistido (há alguns anos atrás) no Multishow, ou RAI, ou algo do tipo. No entanto não havia mais achado nada. Em um site achei os episódios completos de todas (12!) temporadas.

Recomendo este para quem já leu algum dos livros de Agatha Christie; sem dúvida uma das maiores escritoras de livros policiais de todos os tempos.

É uma perfeita adaptação das histórias protagonizadas por Hercule Poirot, um detetive belga com um inigualável jeito para desvendar os mistérios. Belíssima interpretação de David Suchet, como o detetive Poirot.

São episódios de, em média, uma hora que correspondem a um livro. (Apesar do tempo curto, muito bem adaptados).

Jekyll

Esse eu descobri sábado pela madrugada. Tal qual o seriado supracitado, é de produção totalmente inglesa. Os atores e as locações são 100% britânicas.

Adaptação moderna para o clássico 'O estranho caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde (O Médico e o Monstro)' de Robert Louis Stevenson, onde um pai de família se vê acossado e, literalmente, dividido entre seu lado bom e seu lado selvagem. Já li o livro e como sempre acho, o livro é sempre melhor, porém este não foi adaptado de maneira fidedigna ao livro, mas sim uma nova interpretação para esta grandiosa história.

No cinema já houveram diversos filmes, recomendo 'O segredo de Mary Reilly' (1996), com a interpretação de John Malkovich no papel principal, sendo atriz coadjuvante a jovem (na época) Julia Roberts.

Dividido em seis episódios de uma hora de duração cada. Muito bem produzido e interpretado.
(Assisti aos três primeiros episódios, faltam ainda três. Assim que terminar esta sessão, concluo minhas observações.)

E por hoje era isso. 

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