segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A mim

Novamente tomei papel e caneta por entre meus dedos e deixei fluir tudo que havia em mim. Eram palavras destinadas a ti; coisas que queria te falar; coisas sobre tu e eu. Por horas as palavras que deviam sair de minha boca, apareceram no papel. Minhas mãos doeram, meu peito apertou, meus olhos lacrimejaram. Finitas frases de infinitos sentimentos. Páginas e páginas do pouco que pude expressar. Ao final, então, dessa noite juntei todas as folhas que havia em volta de mim. Li, desde o início tudo que havia escrito. Percebi antes mesmo de te enviar essa carta que, no fim das contas, o destino de todas as palavras que escrevi eram apenas para os olhos meus.

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