quinta-feira, 16 de maio de 2013
Corvo
Eu, hoje, não lutaria para ser um rei. Não gostaria de ter nascido príncipe; não estudaria para ser meistre. Não faria questão de ser um lorde, um sor ou um membro juramentado da guarda real. Tampouco faria diferença ser um famoso bastardo do norte ou um dos muitos bastardos Frey. Um selvagem? Quem sabe. No entanto o desejo verdadeiro agora seria de vestir o negro e tornar-me membro da Patrulha da Noite, prestando o juramento:
"Escute as minhas palavras e testemunhem os meus votos. A noite chega, e agora começa minha vigília. Não terminará até a minha morte. Não tomarei esposa, não possuirei terras, não gerarei filhos. Não usarei coroas e não conquistarei glórias. Viverei e morrerei no meu posto. Sou a espada na escuridão. Sou o vigilante nas muralhas. Sou o fogo que arde contra o frio, a luz que trás consigo a alvorada, a trombeta que acorda os que dormem, o escudo que defende os reinos dos homens. Dou minha vida e a minha honra a Patrulha da Noite. Por esta noite, e por todas as noites que estão por vir. "
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tive que ler, reler e ainda assim não tenho muita certeza da interpretação, vale o estado de espírito.Como diria Cecília Meirelles: ou isto ou aquilo kkkkkkkkk bom findi
ResponderExcluirEsse texto escrevi com base num personagem de 'As crônicas de gelo e fogo', do George R.R. Martin. Os membros da patrulha da noite não lutam por rei algum, não tem vínculo familiar e protegem o reino de Westeros da invasão dos que se encontram 'prá-lá-da-muralha'. Apenas quem leu os livros ou assiste o seriado da HBO 'Game of thrones' poderia entender. (E mesmo assim, foi um texto de fantasia.)
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