sexta-feira, 17 de abril de 2015

Não saiba

Tu sabes. Não sabe? De tudo que há em mim. Daquilo que veio para ser efêmero, rápido, passageiro. E ficou. E é. Permaneceu. Também não imagino diferente. Uma reciprocidade? Essa não se espera, ela apenas surge. Nasce. Não nasceu. Mesmo assim estou feliz, realizado. Completo? Nunca estarei. Sempre haverá motivos para mais busca. E gosto do jeito que você não sabe. De te falar o que muitas vezes não quer ouvir. E mesmo assim tu ouves. Que seria isso? Não, não me explique. Apenas continue. Nem te preocupes, nunca deste-me motivação. Essa eu próprio criei. É o que me move. Que circula pelas minha veias. Que faz com que não congele nas frias tardes de inverno. Que não me deixa sozinho nas noites de verão. Terá fim? Que não tenha! Se algo diferente acontecer não serei o mesmo. Meus sonhos não te imaginarão. Minhas palavras não mais sairão. Meus sentimentos nunca mais serão. Portanto fiques um pouco mais. Fiques muito mais. E não saiba. De tudo isso que há em mim.

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